Blog Rocha 100

No princípio, criou Deus os céus e a Terra”. Ótima frase para um Blog que navegará 100 fronteiras: dos céus metafísicos à “rude matéria” terrestre. “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”. Pois, somos também deuses, e criadores. Podemos, principalmente, criar a nossa própria vida, com autonomia: isto se chama Liberdade. Vida e Liberdade são de Deus. Mas, quem é “Deus”? Devotos hebreus muito antigos, referiam-se a Ele apenas por perífrases de perífrases. Para Anselmo de Bec, Ele é “O Ser do qual não se pode pensar nada maior”. Rudolf Otto, diante da dificuldade de conceituá-Lo, o fez precisamente por essa dificuldade; chamou-O “das Ganz Andere” (o Totalmente Outro). Há um sem número de conceitos de Deus. Porém, o que mais soube ao meu coração foi este: “O bem que sentimos intimamente, que intuímos e que nos faz sofrer toda vez que nos afastamos dele”. É de uma jovem filósofa: Catarina Rochamonte.

sábado, 30 de julho de 2016

É Pelo Brasil!: 31/7 Vem Pra Rua! Vamos Lutar!

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Livrar o país definitivamente de Dilma Rousseff, debelando o projeto corrupto-autoritário de poder do PT, é um imperativo de salvação nacional. O Povo brasileiro deu nas ruas magníficas manifestações de que sabe ser senhor do seu destino. Sob pressão popular, os representantes cumpriram com o dever, aprovando a abertura do processo de impeachment. Processo democrático, legítimo, legal, constitucional. Tal como foi com o ex-presidente Collor de Mello. Apenas aquele processo de Collor foi mais rápido, enquanto este processo de Dilma arrasta-se. E enquanto arrasta-se o processo de impeachment, o Brasil se arrasta. Toda ação para atrasar esse processo deve ser vista como crime contra a Nação. É evidente que a interinidade prejudica a ação do governo, no momento em que é preciso o máximo de agilidade para arrancar o país do abismo em que o afundou o governo Dilma-PT. Não foi por Temer-PMDB que fomos às ruas, fomos às ruas pelo Brasil, pela Democracia, pela Liberdade. Temer está presidente por força de previsão constitucional, da mesma forma que Itamar Franco, com o impeachment de Collor, tornou-se presidente por força de previsão constitucional. Na Democracia é assim: quando o presidente é impedido, assume o vice-presidente. O presidente interino está fazendo o que pode, enfrentando a pérfida sabotagem do PT e seus satélites. Se bem que expressiva parte dos defensores do impeachment seja de eleitores arrependidos da Dilma, a maioria dos milhões de manifestantes pró-impeachment não votou no Temer; quem votou no Temer foi quem votou na Dilma. Até por isso, não se pode dizer que Michel Temer "seja assim uma Brastemp", mas é com ele que a legalidade democrática tem de contar. A volta de Dilma, com seus crimes de (i) responsabilidade e atolada até a raiz dos dourados cabelos na corrupção do petrolão, a volta de Dilma desatinada com sua corte de sabujos corruptos; tal retorno, que Deus não permita, seria pior do que as 10 pragas do Egito.

Neste domingo, 31/7, vamos às ruas pelo BRASIL!

quarta-feira, 27 de julho de 2016

A Volta de Odorico Paraguaçu e o Grande Teretetê de 31 de Julho

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Dia desses, gravei uma conversa ao telefone que me parece deva ser compartilhada:

- Alô! Quem fala?
- Aqui é o Odorico Paraguaçu.

Pois é isso mesmo. Fiquem vocês sabendo que Odorico Paraguaçu não morreu coisa nenhuma. Aqueles acontecimentos que abalaram a cidade de Sucupira, a morte nas mãos do pistoleiro Zeca Diabo e o enterro pomposo, tudo aquilo foi armação. A verdade é que, metido até o pescoço em falcatruas, o prefeito Odorico teve notícia de que estava em curso uma tal Operação Lava Rato e resolveu sumir do mapa. Armou a trama com Zeca Diabo, passou por morto, fez todo mundo de besta, inaugurou o cemitério e se escafedeu para os Estados Unidos, onde mora até hoje, na Flórida, cidade de Orlando, no mesmo condomínio do Sílvio Santos.

Odorico queria saber de mim se a manifestação do próximo domingo, 31 de julho, está confirmada. Bem, é melhor continuar reproduzindo o diálogo:

- Amigo Odorico Paraguaçu, que surpresa! Mande as ordens.
- Nobre amigo Washington Rocha, estimaria saber se o manifestamento apoteótico para defenestração terminativa e conclusória da Excelentíssima Senhora Presidenta Dilma Rousseff nas conformitudes jurisprudenciais do impichamento derrogatório está confirmado para domingo próximo, dia 31 de julho.
- Confirmado. Nas capitais e muitas outras cidades, inclusive em Sucupira, em frente ao Cemitério Público, aquele que o nobre amigo construiu quando foi prefeito e inaugurou quando foi defunto. O amigo vai comparecer?
- Comparecerei duplamentemente. Fazer-me-ei presente no manifestamento "Fora Dilma!", dos coxinhas, e no manifestamento "Volta Dilma!", dos mortadelas; tudo mesmamente no mesmo dia. Vai ser um Grande Teretetê.
- Seja bem-vindo, Odorico. Mas o nobre amigo não teme ser preso se voltar ao Brasil? A Operação Lava Rato lá de Sucupira foi desativada, mas tem agora uma tal de Operação Lava Jato que é o pavor dos corruptos.
- Oxentemente!, o nobre amigo Rocha está desfazendo do amigo Paraguaçu? Nuncamente Odorico Paraguaçu se meteu em coisas de corruptismo. Mesmamente houvesse praticado tais cometimentos delituosos, tais crimes corruptistas estariam já prescritos, proscritos e preclusos. Os pratrasmentes não contam mais; prafrentemente, de alma lavada e enxaguada, sou ficha limpa e alvejada.
- Então vem pra rua, amigo Odorico. Aqui em João Pessoa, o manifestamento apoteótico dos coxinhas, como diz o amigo, será no Busto de Tamandaré.
- Local otimamentemente escolhido, na formosura ensolarada da Praia de Tambaú, que eu frequentementemente frequentei nos verdes anos vadios da minha mocidade, antes dos atarefamentos da minha sacrificosa devoção política. Entrementemente, gostaria, todavia, que o amigo me informasse o espaço logradouro do manifestamento dos mortadelas, de que também tive notícia.
- Isso eu não sei. Tenho, porém, alguns amigos mortadelas, cordiais adversários, que me podem informar. Mas o nobre amigo, eterno prefeito sucupirano, vai aos manifestamentos aqui em João Pessoa ou em Sucupira?
- Dever-me-ei fazer presente nas duas lindas cidades, pois viajo no meu jatinho supersônico, modelo de última geração aviônica, o Super-Sucupira I.
- O amigo está bem de vida. Se mal pergunto, o nobre prefeito, que não é mais, vive de quê?
- Pergunta bem, nobre amigo Rocha. Depois que deixei a prefeitura de Sucupira, por aqueles modos precipitados, rocambolescos e novelosos, adentrei-me ao ramo das consultorias, onde muito tenho progredido, progressionado e prosperado; sobejamentemente requisitado que sou devidamentemente ao meu vasto know-how político e administratório.
- De fato, é um bom negócio, esse das consultorias. No Brasil, tornou-se especialidade de ex-ministros.
- Também profiro palestras remuneradamentemente compensatórias. Não tenho do que me queixar. Aliasmente, nunca fui um negativista para andar com queixamentices; sou um positivista. E como dizia o grande Augusto Comte,  os negativistas vivem parados e paralíticos nos pratrasmentes sombrios do passado que já passou, enquanto os positivistas constroem destemerosamentemente os prafrentementes deslumbrantes do futuro que brota do presente arrombando as madrugadas e anunciando as alvoradas das manhãs radiosas iluminadas pelo sol clarificante da sábia sabedoria popular que diz: "Sai da frente que atrás vem gente".
- Eita, Odorico, como você fala bonito! Tinha mesmo de ficar rico com palestras tão bacanas. E por falar em palestras, o nobre amigo, que é do ramo, assistiu aí nos EUA alguma palestra do ex-presidente Lula?
-  Não apenasmente assisti, eu e meu amigo Luiz Inácio proferimos, juntos em dupla e duetando em duas vozes sonoras e roucas, memoráveis palestras recompensativas e remoneratórias, uma delas no Madison Square Garden de Nova York, com casa lotada, botando pelo ladrão. Foi, aliasmente, com o dinheiro honestamente ganho nessa palestra, com o suor da minha voz, que comprei o Super-Sucupira II e minha mansão de veraneio em Malibu.
- É realmente formidável esse negócio das palestras, melhor ainda do que o negócio das consultorias. Porém, amigo Odorico, voltando ao assunto das manifestações do dia 31, ainda não entendi sua vontade de participar nos dois lados. Afinal, você é coxinha ou você é mortadela?
- Antesmente de tudo, sou um democratista juramentado. O maismente importante é que todos desembuchem, desafoguem e digam expressamentemente o que lhes der na telha, e quem tiver telhado de vidro que se espatife no chão. É preciso soltar a voz nas estradas, como diz meu amigo Milton Nascimento. Para salvar o Brasil defendo o Grande Teretetê Cívico. Aliasmente, sou um democratista ruibarbosista, fervorosamentemente confiante na força das ideias e das palavras para os engrandecimentos da Pátria e orgulhamentos da Nação. Todavia, contudo e entretanto, como saco vazio não para em pé e muito menos fala, estou enviando carregamentos de toneladas de coxinha e mortadela para alimentar ambos os dois lados do Grande Teretetê. Os combatentes, famintos de ideais, podem ficar também famintos no bucho. Mando esses macios manjares como adjutório desinteressadístico e imparcioso na promoção do bom debate.
- Muito bem, Odorico. E ainda tem gente que fala mal de você.
- Quem fala mal de mim é a oposição negativista e maucaratista que diz que sou um reacionarista larapista. Se tem uma coisa de que eu me orgulho nesse país para onde vou voltar é que não tem nesse país uma viva alma mais honesta do que eu. E eu sou meio socialista, emboramente não da ponta esquerda... do meio campo, caindo pra direita.
- Tá explicado. Mas o que ainda não entendi é se você quer que Temer fique ou quer que Dilma volte.
- Explicar-me-ei mesocliticamente, coisa que o Excelentíssimo Senhor Presidente Michel Temer faz muito bem, talqualmente fazia-lo meu querido, saudoso e catedrático vernaculista Presidente Jânio Quadros. Aprecio por demais tanto o Temer quanto a Dilma. Os dois perlustram com descortinada sapiência o quadro nacional e sobejamentemente exemplificam sagas edificantes. Meu amigo Temer, se não fosse tão merecedor, não mereceria ter casado com uma donzela tão belamentemente proporcionada e tão gentilmentemente prendada. Aliasmente, aconselho como acautelatório aos varões de idade, igualmentemente somos eu e o Temer, a união com jovens donzelas, verdadeira fonte de juventude e vigor trepidante e extrapolante. O Temer tem energia para levantar o Brasil. Merece ficar.
- Mas se o Temer fica, como fica a Dilma?
- Que uma coisa seja construtivista e positivista não implica, necessariamentemente, que a outra seja desconstrutivista e negativista. Minha amiga Dilma é uma mulher sapiens incompreendida. Veja aquela sapiência da estocagem dos ventos, de que muitos desapetrechados de sensatismo fizeram troça e mangação, como se fosse novidade impossível de processamento tecnologístico e industrioso. Ora, quando fui prefeito lá em Sucupira já estocava vento e exportava para os Estados Unidos, com grandes lucros compensatórios para o erário municipal.
- E lá nos Estados Unidos não tinha vento?
- Ter, tinha. Mas de má qualidade em muitas regiões, sendo o vento ianque de boa qualidade pessimamentemente distribuído, provocando desigualdades ecologísticas e colocando perigosamentemente em risco o equilíbrio ambiental democratístico do Marlboro Country. Enquanto isso, o vento de Sucupira era limpinho e transparente; queria que você visse. Posso afirmar peremptoriamentemente que eu, Odorico Paraguaçu, neto de Firmino Paraguaçu e filho do Coronel Eleutério Paraguaçu, salvei a democracia na Terra do Tio Sam com a exportação de vento estocado. Se a Dilma voltar, certamentemente e sem dúvida, irá enriquecer o país exportando vento estocado; agora, especialmente para a China, onde o ar já está pastoso de tão poluído.
- Gostei de ver. Além de ser democratista juramentado e meio socialista, o amigo Odorico tem preocupações ambientais. Desse jeito, se ficar no Brasil e não for preso, pode ser candidato a Presidente da República em 2018.
- O preclaro amigo Rocha descortinou meus desideratos longitudinais. Sempre vi longe, cogitei ergo sum, que nem o Descartes, matutei voltar e nunca iria enviar navios carregados de coxinha e mortadela para tão distante sem um propósito. Sou altruístico e desinteressadístico; não obstantemente, sou, ao mesmo tempo, proposístico. Tudo na vida é regido por propósitos. Os meus são engravidados de bons intencionamentos meritórios e generosistas. Fui obrigado a me escafeder de Sucupira por causa da perseguição odienta e raivosista da imprensa marronzista, mas voltarei ao Brasil nos braços do povo. Sou candidato a Presidente e já tenho slogan, que mandei meu marqueteiro fazer, quando ele ainda estava solto: "O BEM-AMADO VOLTOU!". Vamos botar de lado os entretantos e partir pros finalmentes: conto com o voto dos coxinhas e dos mortadelas: uma vez eleito os unirei na minha coligação política, governamentosa e administratícia, com cargo pra todo mundo. Viva o Brasil!  
- Viva o Brasil! João Pessoa está de braços abertos para receber Odorico Paraguaçu neste domingo, dia 31 de Julho, no Busto de Tamandaré, na manifestação dos coxinhas. E quando estiver com nossos adversários mortadelas (adversários, não inimigos), diga a eles, amigo Odorico, que enviamos nossos respeitos. No Grande Teretetê da Democracia tem espaço para todos; só não vale agredir, quebrar, destruir, tocar fogo e cuspir. Violência não pode não; mesmo adversários, somos todos irmãos.
- É com o coração pejado de extrapolante e dinamitosa alegria que ansiosamentemente espero rever a minha Pátria Bem-Amada.
- É isso aí, amigo Odorico. Pela Pátria vale a pena lutar. Vamos lá!
31/7 EU VOU!

 


domingo, 24 de julho de 2016

"NO HAY": a tragédia da Venezuela e a tragédia que se deve evitar no Brasil

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Não é difícil prever para onde o governo Dilma/PT levaria o Brasil caso permanecesse, é só olhar para a vizinha Venezuela. Não será preciso pintar aqui o quadro de desgraças que aflige o país governado pelo podre Nicolás Maduro, pois está escancarado na mídia e já atravessa fronteiras. Em recentes reportagens de TV, todos puderam ver venezuelanos atravessando a fronteira com a Colômbia, aos milhares, para fazer compras; caso que se repete na fronteira com o Brasil, em Roraima. Nessas reportagens, muitos venezuelanos foram entrevistados. Para a pergunta óbvia sobre a motivação para a travessia e procura de produtos básicos, a resposta óbvia se repetia: "NO HAY": na Venezuela "no hay" comida, "no hay" papel higiênico, "no hay" remédios; falta tudo.

No Brasil "no hay" vergonha na cara dos defensores do chavismo, também chamado de bolivarianismo e Socialismo do Século XXI. O regime implantado pelo companheiro Hugo Chávez na Venezuela foi modelo e inspiração para o PT. O ídolo hoje defunto foi incensado por artistas e intelectuais do entorno petista e da esquerda marxista em geral. Os governos Lula e Dilma não atingiram o nível de autoritarismo do chavismo na Venezuela, mas não foi por falta de tentativas e esforço. A institucionalização da corrupção nos governos do PT visou, principalmente,  a consecução de um projeto de poder semelhante ao projeto realizado na Venezuela pelo PSUV (Partido Socialista Unido da Venezuela), o partido chavista, o PT de lá. Se derem ao lulopetismo, que é o chavismo brasileiro, nova oportunidade, com seu retorno à Presidência, estando o PT agora radicalizado na linha peçonhenta do lulismo jararaca, governo e partido tenderão a arriscar tudo e se enfiar pelo caminho autoritário de alta agressividade em que se enfiou a Venezuela. É essa tragédia que se deve evitar.

As condições de continuidade do projeto de poder do PT foram cortadas com o afastamento da presidente Dilma, mas há quem defenda que ela volte, há quem diga que impeachment é "golpe" e que Dilma está sendo afastada e o PT perseguido por um complô internacional de direitistas malvados. A esquerda autoritária, que nunca tem culpa de nada e sempre faz tudo certo para o bem do povo, tem no seu arsenal de convencimento de tolos, sempre à mão, a munição das mentiras; desde a mentira sutil até à mentira destabocada. A filósofa petista-marxista Marilena Chaui, por exemplo, vem de informar que o vendaval de corrupção na Petrobras, o petrolão, é pura invenção do juiz Sergio Moro, que foi treinado pelo FBI para entregar o pré-sal ao imperialismo. Não por acaso, Nicolás Maduro também culpa o imperialismo pelas presentes desgraças na Venezuela.

O afastamento da presidente Dilma, ainda que provisório, vai afastando o Brasil da tragédia em que se ia precipitando. Na Venezuela, esperamos que o povo arranque o país das desgraças do chavismo. No Brasil, é preciso não deixar que a porta seja reaberta para a volta do lulo-chavismo:

Impeachment Definitivo Já!


segunda-feira, 18 de julho de 2016

República Sucupirana da Cobra Jararaca "em estado de defuntice compulsória"

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A destemida advogada Janaína Paschoal, em memorável discurso pró-impeachment na Faculdade de Direito da USP, ainda em abril, disse: "acabou a República da Cobra". Referia-se, claro, à República chefiada clandestinamente pela cobra jararaca Lula da Silva.

Ainda não acabou, mas está quase acabando. Acaba quando a cobra criada por Lula for afastada definitivamente da Presidência, lá para o fim de agosto, se tudo der certo. E tudo indica que vai dar certo, especialmente depois que o chefe Jararaca teve a ideia de jerico de mandar o PT patrocinar a candidatura de um deputado do PMDB para presidente da Câmara. O candidato inventado por Lula foi nocauteado logo no primeiro round e o PT correu para ajudar a eleger o deputado Rodrigo Maia, do DEM. Assim, depois de muito teretetê, com socos e votos de petistas e comunistas (PCdoB), foi também nocauteado o discurso do "golpe". Ora, a turma jararaca cansou de demonizar o DEM como sendo o mais direitista e golpista de todos os partidos. Um partido verdadeiramente sucupirano: atrasadista, reacionarista e malvadista. Pois, na maior cara de pau, o PT - a maioria da bancada - compôs com o partido "golpista". Desse jeito, prafrentemente só gente muito besta vai insistir nesse papo furado de "golpe". E, sem esse discurso tipo assim Odorico Paraguaçu, o que resta aos defensores de Dilma? Parece que resta o choro. Tem muito petista se dizendo traído, vejam só, pelo PT; e chorando, com cara de seu-Malaquias-cadê-minha-farofa! A propósito dessa trairagem petista, disse um choroso André Singer, petista juramentado, que foi porta-voz quando Lula foi presidente:

"Petistas deixaram a esquerda sem voz".

E o senador Lindbergh Farias, outro petista juramentado adulador de Lula:

"A esquerda sujou as mãos com Rodrigo Maia. Teria sido melhor firmar a nossa marca".

A esquerda lulopetista juramentada sujou as mãos foi mesmo no mensalão e no petrolão, e a marca do PT é a corrupção. Não foi a esquerda que ficou sem voz, foi somentemente a esquerda lulista e corruptista que ficou sem condições de continuar enganando com essa conversa mentirosista e safadista de chamar a grande maioria do povo brasileiro - que defende o impeachment de Dilma - de "golpista". Esses petistas desconsolados deviam cobrar satisfação da cobra jararaca, o Bem-Amado lá deles, que foi quem armou a estratégia de jerico. Deviam, mas a adulância não permite.

Enfim, a República Sucupirana da Cobra Jararaca estrebucha, ou, como diria Odorico Paraguaçu, "entrou em estado de defuntice compulsória"; emboramente o velório se venha arrastando além da conveniência, causando ao país prejuízos trepidantes e dinamitosos. Odorico tem razão, "é preciso botar de lado os entretanto e partir pros finalmente": Impeachment Já!

Em 31 de Julho o Povo deverá retomar as ruas para mandar embora de vez a cobra criada e debelar as ameaças do jararaquismo peçonhento.

31/7 EU VOU!

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Tá ruim pra Dilma, até o PT aderiu ao "golpe"

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Dia desses, o PT dizia que, de jeito nenhum, faria qualquer tipo de aliança com partidos que houvessem participado do "golpe" contra Dilma. Não mais que de repente, na disputa para eleger o novo presidente da Câmara, petistas resolvem, sob orientação do chefe Lula, articular a candidatura do deputado Marcelo Castro, ex-ministro do Mosquito; quer dizer, da Saúde. Ora, Marcelo Castro é do PMDB, partido "golpista" do presidente "golpista" Michel Temer. Bem verdade que o ex-ministro de Dilma é um peemedebista falsa bandeira, cavalo de Troia do PT dentro da cidadela inimiga. Porém, Marcelo Castro foi declarado candidato oficial do partido "golpista" e, assim mesmo, teve apoio resoluto do PT, que, inclusive, para garantir esse apoio sacrificou a candidatura da deputada petista Maria do Rosário. Seja como for, a estratégia lulopetista não deu certo e o cavalo de Troia não foi para o segundo turno. Mas isso não arrefeceu o ímpeto adesista dos petistas, que resolveram ajudar o candidato "golpista" Rodrigo Maia, do DEM, partido "golpista", o mais demonizado pelo PT. Rodrigo Maia foi eleito com votos da direita, do centro e da esquerda; até comunistas do PCdoB votaram no "golpista" do DEM. Coitada da Dilma, firme contra o "golpe" só resta o PSOL. Fiel a Dilma, fiel mesmo, só resta o apaixonado Carlos Lupi: "Dilma, eu te amo!".


sexta-feira, 8 de julho de 2016

Liberdade e Democracia na Livraria do Luiz

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Os encontros aos sábados na Livraria do Luiz tornaram-se já uma tradição dessa nossa tão querida e culta Cidade das Acácias; sempre pela manhã, a partir das 10. Durante todos os dias e o dia todo, aliás, a Livraria do Luiz é ponto de encontro dos amantes das letras e das artes; mas nas manhãs dos sábados é especial. Neste sábado, 9 de julho, um dos focos das conversas será o livro "Natureza e Excelência da Liberdade e da Democracia - artigos e ensaios sobre política e sociedade", de autoria de Catarina Rochamonte, Iremar Bronzeado, Washington Rocha e Manuel Alves da Rocha. Talvez devido ao título comprido e à bela capa na cor celeste, essa obra tem sido chamada também de "Livro Azul da Liberdade".

O "Livro Azul da Liberdade" é polêmico e tem causado certo alvoroço entre setores da esquerda autoritária, que, de certa forma, haviam monopolizado o debate político na Paraíba, a partir das universidades, onde, ordinariamente, os marxistas debatem com outros marxistas para saber quem é mais marxista. Isso não é debate, é conversa de comadres. O nosso livro é expressamente democrático, liberal e libertário; em variados tons de azul, pois são quatro autores e, portanto, como disse o poeta e crítico Hildeberto Barbosa, em artigo publicado no semanário Contraponto, "quatro vozes, quatro olhares".

A meu convite, vários marxistas confirmaram presença no encontro deste sábado; inclusive alguns velhos amigos bolcheviques, dos tempos em que fui bolchevique. Então, vai ter debate, de verdade.

A Livraria do Luiz, todo mundo sabe, mas não custa lembrar, fica na Galeria Augusto dos Anjos, no Centro, entre a Rua Duque de Caxias e a Praça 1817.