Blog Rocha 100

No princípio, criou Deus os céus e a Terra”. Ótima frase para um Blog que navegará 100 fronteiras: dos céus metafísicos à “rude matéria” terrestre. “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”. Pois, somos também deuses, e criadores. Podemos, principalmente, criar a nossa própria vida, com autonomia: isto se chama Liberdade. Vida e Liberdade são de Deus. Mas, quem é “Deus”? Devotos hebreus muito antigos, referiam-se a Ele apenas por perífrases de perífrases. Para Anselmo de Bec, Ele é “O Ser do qual não se pode pensar nada maior”. Rudolf Otto, diante da dificuldade de conceituá-Lo, o fez precisamente por essa dificuldade; chamou-O “das Ganz Andere” (o Totalmente Outro). Há um sem número de conceitos de Deus. Porém, o que mais soube ao meu coração foi este: “O bem que sentimos intimamente, que intuímos e que nos faz sofrer toda vez que nos afastamos dele”. É de uma jovem filósofa: Catarina Rochamonte.

segunda-feira, 30 de maio de 2016

"Erudição e originalidade"; "pensamento convergente, mas não homogêneo": nota de Gelza Rocha sobre o "Livro Azul da Liberdade"

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Gelza Rocha é escritora reconhecida tanto em livros didáticos da sua especialidade, a geografia, quanto no conto, no romance e na poesia. Na sua publicação mais recente, "Faz de conta que sou poeta", provou ser poeta das melhores, fazendo chorar muita gente. Ela leu e gostou do, agora também dito, "Livro Azul da Liberdade": Catarina Rochamonte, Iremar Bronzeado, Washington Rocha, Manuel Alves da Rocha -. Gelza, que é extensa nos escritos geográficos e intensa na literatura, foi econômica e contida na análise do nosso livro. Nem por isso nos deixou menos felizes. Confiram:


Ao ler "Natureza e Excelência da Liberdade e da Democracia", pude perceber mais claramente que vem da democracia as consequências mais benéficas para um desenvolvimento positivo das sociedades. Nem sempre me coloco em estreita consonância com determinadas posições ou conceitos explicitados pelos autores, porém, ao focar no objetivo primeiro pretendido por eles, ou seja, o valor da democracia para a humanidade, alinho-me com os mesmos, pois penso que somente numa democracia será possível se construir uma sociedade mais justa para todos.

Concordando ou não com o pensamento dos autores - que, aliás, embora convergente, não é homogêneo -, a obra deve ser lida, pois as reflexões sobre os temas nela discutidos são extraordinárias, com passagens de erudição, mas também de originalidade; no que pese as questões da liberdade e da democracia serem das mais antigas e exploradas.

Acrescento que a edição, com linda capa em tom azul, é primorosa; e que achei muito elegante estar sendo chamado de "Livro Azul da Liberdade".

Professora Gelza Rocha Fernandes de Carvalho - Mestre em Geografia pela USP. Professora da UFPB.

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