Blog Rocha 100

No princípio, criou Deus os céus e a Terra”. Ótima frase para um Blog que navegará 100 fronteiras: dos céus metafísicos à “rude matéria” terrestre. “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”. Pois, somos também deuses, e criadores. Podemos, principalmente, criar a nossa própria vida, com autonomia: isto se chama Liberdade. Vida e Liberdade são de Deus. Mas, quem é “Deus”? Devotos hebreus muito antigos, referiam-se a Ele apenas por perífrases de perífrases. Para Anselmo de Bec, Ele é “O Ser do qual não se pode pensar nada maior”. Rudolf Otto, diante da dificuldade de conceituá-Lo, o fez precisamente por essa dificuldade; chamou-O “das Ganz Andere” (o Totalmente Outro). Há um sem número de conceitos de Deus. Porém, o que mais soube ao meu coração foi este: “O bem que sentimos intimamente, que intuímos e que nos faz sofrer toda vez que nos afastamos dele”. É de uma jovem filósofa: Catarina Rochamonte.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Schwartsman, os porcos de Orwell e a porca intolerância da esquerda chapa-branca

por Washington Rocha
rocha100.blogspot.com.br

O artigo "O Porco e o Cordeiro", publicado pelo economista Alexandre Schwartsman na sua coluna na Folha de São Paulo, em 16/12/2015, causou uma das mais acesas polêmicas no final do ano que se foi. O episódio demonstrou mais uma vez a sanha autoritária da esquerda brasileira chapa-branca. A polêmica foi, e ainda está sendo, ótima. Ruim foi, e continua sendo, a tentativa de um grupo de professores e intelectuais de vencer a polêmica através da censura ou demissão do autor do artigo. E qual o motivo do furor liberticida desses intelectuais? No referido artigo, criticando a política econômica dos governos petistas, Schwartsman lança mão da alegoria usada por George Orwell no livro Animal Farm (A Revolução dos Bichos) e retrata os economistas petistas como porcos. O livro de Orwell, um clássico da literatura política (leitura obrigatória para todos os democratas, liberais e libertários), mostra a perversidade da Revolução Russa de 1917, inclusive desmascarando o pretenso igualitarismo comunista, sendo os bolcheviques retratados como porcos que, uma vez no poder, apropriam-se de todos os privilégios e impõem sobre os demais bichos uma feroz tirania, sob o lema: "Todos os bichos são iguais, mas alguns são mais iguais". Pois, alguns bichos da esquerda chapa-branca enviaram ao jornal Folha de São Paulo uma "NOTA DE REPÚDIO". A nota, que reclama das alegorias de Schwarstman, ataca sem alegoria, com termos tais como "covarde", "vil", "sordidez", "torpeza". Para o final, vem a insinuação da necessidade de punição ao colunista; assim: "Repudiamos a conivência da Folha de São Paulo e do respectivo editor na prática de tamanha torpeza...". Ora, o que poderiam fazer a Folha e o respectivo editor para não serem "coniventes" com o seu colunista? Censurar ou demitir, é claro. Tão claro como é clara a inclinação autoritária do poder lulopetista. Faz tempo, aliás, que o PT e seus satélites da esquerda bolchevique estão em campanha para restabelecer a censura dos tempos da ditadura (coisa que eles, em linguagem de porco, chamam de "controle social da mídia" e "marco regulatório").  

A "NOTA DE REPÚDIO" está disponível no site Plataforma Política Social (com 162 assinaturas, pela minha última leitura). Pelos nomes mais famosos que assinam, pode se ver que se trata da franja de seda da esquerda lulopetista, a turma ligth. Se a banda light é capaz de subscrever uma nota porcamente intolerante, persecutória, machartista; imaginem do que não é capaz a banda podre. Quer dizer, nem precisa imaginar, basta olhar e ver.

Todavia, felizmente, a nota chapa-branca teve pronta resposta dos defensores da liberdade de expressão; em uma Petição Pública - "POR UMA DEMOCRACIA SEM MORDAÇA" -, que já conta com muitas centenas de assinaturas.

Os liberticidas não terão vida fácil.  

 



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