Blog Rocha 100

No princípio, criou Deus os céus e a Terra”. Ótima frase para um Blog que navegará 100 fronteiras: dos céus metafísicos à “rude matéria” terrestre. “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”. Pois, somos também deuses, e criadores. Podemos, principalmente, criar a nossa própria vida, com autonomia: isto se chama Liberdade. Vida e Liberdade são de Deus. Mas, quem é “Deus”? Devotos hebreus muito antigos, referiam-se a Ele apenas por perífrases de perífrases. Para Anselmo de Bec, Ele é “O Ser do qual não se pode pensar nada maior”. Rudolf Otto, diante da dificuldade de conceituá-Lo, o fez precisamente por essa dificuldade; chamou-O “das Ganz Andere” (o Totalmente Outro). Há um sem número de conceitos de Deus. Porém, o que mais soube ao meu coração foi este: “O bem que sentimos intimamente, que intuímos e que nos faz sofrer toda vez que nos afastamos dele”. É de uma jovem filósofa: Catarina Rochamonte.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Impeachment Dilma: o povo nas ruas contra a ditadura da corrupção do PT


IMPEACHMENT DILMA: 
O POVO NAS RUAS CONTRA A DITADURA DA CORRUPÇÃO DO PT

 

   Nos idos de 70, em resistência pacífica contra a ditadura militar, o povo brasileiro ocupou as ruas até conquistar a Anistia e, na década seguinte, a redemocratização. No país redemocratizado, voltou às ruas para destituir um presidente envolvido em corrupção. Agora, tem ocupado as ruas contra a ditadura da corrupção do PT, que afundou o país em uma crise devastadora. A situação é de calamidade: desemprego em alta e acelerando, queda continuada da renda dos trabalhadores, direitos trabalhistas desrespeitados, inflação alta acompanhada de recessão (estagflação), juros na estratosfera. E mais: caos na Saúde, Educação em petição de miséria, violência avassaladora. Por trás de toda essa desgraceira, a corrupção. Corrupção institucionalizada que teve como principal objetivo perpetuar o poder do chamado "lulopetismo": corrente política que - sob hegemonia petista e tendo como chefe idolatrado o ex-presidente Lula - abriga o que há de mais atrasado, demagógico, populista, fisiológico e degradado da política brasileira. Já no primeiro governo Lula/PT veio à tona o mensalão, arquitetado com o fito imediato de corromper a democracia através da compra de parlamentares; depois, chegou o petrolão, maior escândalo de corrupção do mundo. Conjugados à corrupção, marcam a trajetória do poder petista episódios nebulosos, como aqueles dos prefeitos Celso Daniel e Toninho do PT.
   A corrupção é o dente de vampiro que drena o sangue do povo para alimentar o projeto autoritário lulopetista; autoritarismo este que busca estabelecer sua hegemonia pelo caminho do aparelhamento e aviltamento das instituições, recurso histórico para implantação de regimes nazifascistas. Sendo que práticas de corrupção gerenciadas a partir das entranhas de governos petistas têm sido seguidamente flagradas, será de estarrecer que o chefe maior do sistema cleptocrata permaneça impune, enquanto comandados seus já foram condenados e cumprem pena.
   No quadro de descalabro do 4º governo do PT, o impeachment da presidente Dilma se impõe não apenas como questão de justiça, mas também como instrumento de salvação nacional. Dilma não tem mais condições de governar e seu desgoverno apodrece a administração pública, sacrificando o povo.
Recentemente, para manter-se no cargo, a presidente negociou a administração federal na bacia das almas, inclusive cometendo a indecência de comprar a parte podre do PMDB usando como moeda o Ministério da Saúde; ministério de tão elevada importância que um mínimo de responsabilidade o colocaria a salvo da sanha fisiológica.
   A presidente Dilma afirmou que ninguém tem moral para atacar a sua honra. A honra particular de Dilma Rousseff não vem ao caso, mas a moral pública da presidente é uma lástima: mentiu dolosamente para se reeleger; foi criminosamente omissa (no mínimo) na escandalosa corrupção da Petrobras; cometeu, como julgado pelo TCU por unanimidade, crimes contra a Lei de Responsabilidade Fiscal. E foge às suas responsabilidades maiores, terceirizando a Presidência. Dilma é instrumento; submete-se a Lula, o inescrupuloso chefe do PT, que ficou milionário dando "palestras" por encomenda de empresários corruptos, alguns dos quais presos pela Polícia Federal na Operação Lava Jato.
   Motivos para o afastamento da presidente Dilma sobram, e estão consolidados em pedido de impeachment assinado pelos eminentes juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior e pela bravíssima advogada Janaína Paschoal. A principal linha de defesa de Dilma, do PT e dos seus satélites consiste em acusar a campanha pró-impeachment de "golpismo". Trata-se de uma perfídia estúpida, porque todo mundo sabe que impeachment não é golpe, mas recurso democrático, legítimo, constitucional. O documento mais vistoso contra o impeachment foi produzido por sedizentes intelectuais, filopetistas notórios e representantes da esquerda autoritária, dentre os quais vários pelegos e uns tantos bajuladores fanáticos de ditaduras assassinas. O tal documento, que fala em "reinventar a esperança", afirma, dentre outros despropósitos, que o impeachment de Dilma "causaria um dano irreparável à nossa reputação internacional e contribuiria para reforçar as forças mais conservadoras do campo internacional". Pelo contrário, como de amplo conhecimento, a reputação internacional do Brasil está sendo aniquilada pelos desastres econômicos, sociais, políticos e éticos do governo petista; no que pesa ainda uma pitada cômica das falas destrambelhadas da presidente. Sobre a referência a "forças conservadoras", deve-se alertar que a esquerda autoritária pretende que o progresso internacional seja representado por ditaduras como as de Cuba, Venezuela e Coreia do Norte. Em outro trecho, particularmente cínico, prega-se a "radicalização da democracia" para que "todos tenham direito de se beneficiar com as riquezas produzidas no país". Ora, agentes criminosos ligados ao poder central petista foram condenados no mensalão, e outros estão sendo agora apanhados na Operação Lava Jato, justamente por terem radicalizado a corrupção; corrupção esta que beneficiou uma minoria de bilionários da iniciativa privada e transformou em milionários expoentes da casta dirigente do Estado. Precisamente, faz-se urgente o impeachment de Dilma e o desmantelamento da ditadura da corrupção para que as riquezas produzidas no país não continuem sendo roubadas do povo trabalhador que as produz.
   A decisão sobre o impeachment da presidente será do Congresso Nacional, mas, como mostra a história, o combustível para as grandes mudanças vem do povo nas ruas. Os brasileiros não podem deixar que o país seja destruído. Após três gigantescas manifestações (as maiores da história da democracia brasileira), os protestos passaram a ser diários; e cada vez mais intensos. Dado o simbolismo do 15 de Novembro, Dia da República, será natural que tais protestos se avolumem nessa data, podendo tornar-se em avalanche que soterre a corrupção e salve a Nação. Ajude a provocar na sua cidade essa avalanche democrática. Em João Pessoa, extremo oriental, cidade de alguns dos que subscrevem o presente libelo, já se está trabalhando para a realização de várias manifestações por toda a cidade no 15 de Novembro, com concentração às 15 horas no Busto de Tamandaré na Praia de Tambaú:

IMPEACHMENT DILMA! FORA PT! 

Assinam: Manuel Alves da Rocha/Desembargador - José Iremar Alves Bronzeado/Filósofo; Professor da UFPB, aposentado - José Ricardo de Holanda Cavalcanti/Ex-Conselheiro do Conselho Federal de Medicina - Maria José Miranda/Advogada/Psicóloga/Filósofa - Francisco de Assis Fernandes de Carvalho/Biólogo; Doutor(PHd)em Oceanografia Biológica pela USP; Fundador e Primeiro Diretor do NEPREMAR-UFPB; Ex-Presidente da ADUf; Ex-Chefe do Departamento de Sistemática e Ecologia-UFPb; Ex-Presidente da COPERV -Washington Alves da Rocha/Mestre em Filosofia.

Contatos: e-mail: rochealves@yahoo.com.br   /   cel: (83) 98744-2140

João Pessoa/Recife, 22/10/2015 

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