Blog Rocha 100

No princípio, criou Deus os céus e a Terra”. Ótima frase para um Blog que navegará 100 fronteiras: dos céus metafísicos à “rude matéria” terrestre. “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”. Pois, somos também deuses, e criadores. Podemos, principalmente, criar a nossa própria vida, com autonomia: isto se chama Liberdade. Vida e Liberdade são de Deus. Mas, quem é “Deus”? Devotos hebreus muito antigos, referiam-se a Ele apenas por perífrases de perífrases. Para Anselmo de Bec, Ele é “O Ser do qual não se pode pensar nada maior”. Rudolf Otto, diante da dificuldade de conceituá-Lo, o fez precisamente por essa dificuldade; chamou-O “das Ganz Andere” (o Totalmente Outro). Há um sem número de conceitos de Deus. Porém, o que mais soube ao meu coração foi este: “O bem que sentimos intimamente, que intuímos e que nos faz sofrer toda vez que nos afastamos dele”. É de uma jovem filósofa: Catarina Rochamonte.

domingo, 11 de janeiro de 2015

Audácia do Boff!: teólogo da empulhação escreve artigo justificando terrorismo islâmico

artigo de Washington Rocha - leia outros em rocha100.blogspot.com.br

Leonardo Boff, que já foi católico (pelo menos já foi frade), um dos fundadores da Teologia da Libertação (que não é teologia, mas apenas marxismo de batina, que faria o materialista-dialético e anticlerical Karl Marx vomitar) e petista de coração, vem de escrever um artigo justificando o terrorismo islâmico; e não apenas o atentado ao semanário 'Charlie Hebdo', mas o terrorismo islâmico de modo geral. Quem não acreditar pode ir ler por extenso lá no blog dele (leonardoboff.wordpress.com), aqui reproduzo os primeiros parágrafos, suficientes para se deduzir o resto, que não deixará de responsabilizar George Bush e reclamar das respostas violentas à violência terrorista. Para o Boff, "trata-se de superar o espírito de vingança e de renunciar à estratégia de enfrentar a violência com mais violência". O Boff é da paz; quer dizer, ele entende, analisa e justifica com muito engenho a violência terrorista, mas não consegue entender de jeito nenhum as respostas violentas dos ocidentais malvados. A presidente Dilma propôs a estratégia do diálogo com os terroristas degoladores do Estado Islâmico, o Boff parece estar a propor a estratégia das flores (será que os terroristas gostam de brancos lírios, ou preferem rosas vermelhas?). Mas vejamos os referidos parágrafos, uma pequena amostra do pensamento boffiano:


"Para se entender o terrismo contra o Charlie Hebbo de Paris

09/01/2015
        Uma coisa é se indignar, com toda razão, contra o ato terrorisa que dizimou os melhores chargistas franceses. Trata-se de ato abominável e criminoso, impossível de ser apoiado por quem quer que seja.
Outra coisa é procurar analiticamente entender porque tais eventos terroristas acontecem. Eles não caem do céu azul. Atrás deles há um céiu escuro, feito de histórias trágicas, matanças massivas, humilhações e discriminações, quando não, de verdadeiras guerras preventivas que sacrificaram vidas de milhares e milhares de pessoas.
Nisso os USA e em geral o Ocidente são os primeiros. Na França vivem cerca de cinco milhões de muçulmanos, a maioria nas periferias em condições precárias. São altamente discriminados a ponto de surgir uma verdadeira islamofobia".


Como podem ver, o Boff, espertamente, gasta o primeiro parágrafo condenando o atentado, sentindo-se assim pronto para enfiar muitos outros justificando o terror. É de praxe, outros empulhadores "politicamente corretos", já no dia do atentado de Paris, fizeram a mesma justificativa usando o mesmo truque.

Lá para o fim do artigo, depois de muita empulhação, o Boff ensina que o objetivo do terrorismo é "ocupar as mentes das pessoas e mantê-las reféns do medo".

A mente do Boff, pelo menos, os terroristas conseguiram ocupar.

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