Blog Rocha 100

No princípio, criou Deus os céus e a Terra”. Ótima frase para um Blog que navegará 100 fronteiras: dos céus metafísicos à “rude matéria” terrestre. “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”. Pois, somos também deuses, e criadores. Podemos, principalmente, criar a nossa própria vida, com autonomia: isto se chama Liberdade. Vida e Liberdade são de Deus. Mas, quem é “Deus”? Devotos hebreus muito antigos, referiam-se a Ele apenas por perífrases de perífrases. Para Anselmo de Bec, Ele é “O Ser do qual não se pode pensar nada maior”. Rudolf Otto, diante da dificuldade de conceituá-Lo, o fez precisamente por essa dificuldade; chamou-O “das Ganz Andere” (o Totalmente Outro). Há um sem número de conceitos de Deus. Porém, o que mais soube ao meu coração foi este: “O bem que sentimos intimamente, que intuímos e que nos faz sofrer toda vez que nos afastamos dele”. É de uma jovem filósofa: Catarina Rochamonte.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

A Luz do Mundo

 

 

(por especial pedido do meu querido irmão Fernando, tenho publicado esse texto todo fim-início de ano, desde 2005)

     Caminhava Jesus com seus discípulos quando avistou um cego de nascença. Os discípulos quiseram saber se o infeliz estava pagando os pecados próprios ou os pecados dos pais. Jesus respondeu que nem o cego nem os pais haviam pecado, mas era necessário que naquele sofredor se manifestassem as obras de Deus; e dispõs-se a curá-lo, dizendo: "Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo" (João: 9, 5).
     Todos nós somos cegos de nascença; não cegos da visão, mas cegos do entendimento. Cegos da visão, alguns. Cegos do entendimento, todos. Não que a razão humana não possa conhecer, mas ela só conhece pelo tato aquilo que melhor conheceria pela vista.
     A razão humana, a rigor, apenas tateia a verdade; sendo da essência mesma desta nunca se revelar na sua inteireza.
     Acresce que esta humana razão conhece sempre melhor o que importa menos, e pessimamente o que importa mais.
     Porque muito mais importa a verdade moral do que a verdade factual, muito mais as verdades interiores do que as verdades exteriores, muito mais as verdades da vida eterna que não vemos do que as verdades da vida efêmera em que vivemos.
     Por isso foi necessária outra luz, além da luz da razão.
     Se a razão tudo pudesse entender, não careceria Deus de enviar uma nova luz ao mundo.
     Desde que apareceu no mundo, há 2016 anos, essa luz aquece e ilumina sem cessar, e seu combustível é o amor.
     A denominação de "mago", na Antiguidade, indicava o sábio, especialmente da mais excelsa sabedoria da época: a sabedoria astrológica. Os três reis magos são, portanto, os três reis sábios.
     Estes sábios, ao seguirem a estrela, iam a procura de uma luz nova, uma luz que pudesse iluminar mentes já saturadas de toda ciência, cansadas de muitas procuras, desesperançadas de tantas decepções.
     Eles a encontraram, a luz em botão, na forma de um bebê em uma humilde manjedoura.
     Essa pequenina luz se fez a Luz do Mundo.
     Hoje, neste início de 2016, por mais saturado, cansado e desesperançado que você esteja; essa luz está ao seu alcance.
     Procure-a com o coração.

Washington Rocha

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

A Pensadora: "profundidade, refinada cultura clássica e suavidade quase lírica": Catarina Rochamonte é destaque no IL

Na lista de sucessos de 2015 do Instituto Liberal, a filósofa Catarina Rochamonte é destaque, com vários artigos. O IL faz uma curta apresentação para cada artigo da lista. Vejam esta:

Idealismo e realismo político ou a Grécia clássica contra Maquiavel
Sempre com sua profundidade, refinada cultura clássica e suavidade quase lírica, Catarina Rochamonte vem em seguida com a defesa de um resgate dos valores da filosofia grega antiga, contrapondo-se ao maquiavelismo do amor meramente pelo poder. Uma aula, típica de seus textos, dos quais nossos leitores andam sentindo saudades.

E eis uma imagem da Pensadora:

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

"Chávez nosso que estás no céu...": o Socialismo do Século XXI é um charlatanismo que nem Karl Marx merece - e a questão da Anistia na Venezuela

por Washington Rocha
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O fascismo chavista está morrendo, pode estrebuchar e é perigoso, mas está morrendo.  
Criado e amadurecido com Hugo Chávez, apodrecido com Nicolás Maduro, o fascismo na Venezuela chama-se Socialismo do Século XXI. Na Alemanha, o Nacional Socialismo chamou-se nazismo. O resultado do nazismo foi apavorante. O resultado do chavismo está sendo apavorante. O governo ditatorial de Maduro esconde os números, mas as imagens das filas quilométricas, das prateleiras vazias, da brutalidade da polícia e das milícias nazichavistas estampam a desgraça cotidiana. O governo esconde os números, mas vários organismos internacionais fazem estimativas. Vejam estas do FMI: Queda de 10% no PIB em 2015 - Inflação de 159% em 2015, caminhando para 204% em 2016 - Desemprego de 14% em 2015, caminhando para 18% em 2016 e 28% em 2020. Já a ONU afirma que a taxa de homicídios da Venezuela é a quinta pior do mundo.

Na Venezuela existe a criminalidade comum e a criminalidade organizada do governo podre de Nicolás Maduro. Tal governo tem sido alvo de seguidas denúncias da Anistia Internacional (AI) e da Human Rights Watch (HRW) por violação dos Direitos Humanos. No Relatório 2015 da HRW (eventos de 2014) para a Venezuela, consta: intimidação; censura; abusos policiais e impunidade dos que abusam; precariedade das prisões; presos mantidos incomunicáveis; maus tratos e tortura. Tudo isso e muito mais pode ser conferido em: https://www.hrw.org/pt/world-report/2015/country-chapters/268105.

As brutalidades do fascismo chavista estão escancaradas. É cúmplice quem quer.

Caindo de podre, o governo de Maduro foi esmagado nas recentes eleições legislativas, com a oposição fazendo maioria de dois terços (112 cadeiras contra 55 da coalizão chavista), o que lhe permite aprovar leis, inclusive a Lei de Anistia para os presos políticos. Esta lei, a oposição já prometeu aprovar. E o podre Nicolás Maduro já prometeu vetar. Certamente, a Lei de Anistia a ser aprovada pela Assembleia Nacional da Venezuela contará com solidariedade democrática internacional. No Brasil, espera-se daqueles que aqui lutaram pela Anistia (luta vitoriosa que levou à redemocratização) que sejam os primeiros a apoiarem a Anistia na Venezuela. Negar tal solidariedade e apoiar o veto de Maduro seria uma ignomínia. 

Nicolás Maduro é um fascista caricato, bisonho, que conversa com o defunto Chávez (este, em forma de "pajarito") e, qual servo de Drácula, dorme ao pé da tumba do ídolo.

No Brasil, o fascismo chavista tem uma legião de fãs. Conta com a amizade do ex-presidente Lula, com a conivência do governo Dilma, com o apoio declarado do PT e com a bajulação de muitos artistas e intelectuais. É estranho que mentes ilustradas, especialmente marxistas circunspectos, adeptos do "Materialismo Histórico/Dialético" e do "Socialismo Científico", comunguem neste cálice de charlatanismo rasteiro. Tão degradado é o Socialismo do Século XXI que o PSUV (o partido no poder na Venezuela, o PT de lá) produziu um novo "Pai Nosso", tendo Hugo Chávez por divindade. Para quem ainda não conhece, aí está:

"Chávez nosso que estás no céu, na terra, no mar e em nós, os delegados. Santificado seja teu nome. Venha a nós teu legado para levá-lo aos povos daqui e de lá. Dai-nos hoje tua luz para que nos guie a cada dia e não nos deixes cair na tentação do capitalismo, mas livrai-nos da maldade da oligarquia, do crime do contrabando. Porque nossa é a pátria, pelos séculos e séculos. Amém. Viva Chávez".

Karl Marx não merece isto.






sábado, 19 de dezembro de 2015

A BATALHA DO IMPEACHMENT NO FACEBOOK - com um pedido de desculpas

por Washington Rocha
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As redes sociais, todos sabem, têm importância cada vez maior nas lutas políticas. Eu vou ao Facebook principalmente por esse motivo. Não tendo tempo para responder cada comentário que diz respeito ao que lá compartilho, farei uma consideração geral, referindo apenas algumas reações. Começarei por um comentário que indica intenção racista da minha parte no uso da expressão "corruptos de sangue negro". A expressão me veio por associação com a Operação Sangue Negro, que a Polícia Federal deflagrou contra a corrupção na Petrobras. O "sangue negro", no caso, é o petróleo. Intenção racista não houve, mesmo porque sou radicalmente anti-racista e já publiquei vários textos neste sentido. Porém, se não houve a intenção, reconheço que foi um má expressão, indevida. Sem rodeios, peço desculpas, e corrigirei. Ficará assim: "corruptos lulopetistas".
Em um ninho filosófico, disseram-me impropérios e pediram minha exclusão porque o assunto do Impeachment de Dilma nada teria a ver com filosofia. Ora, desde os gregos antigos que a política foi colocada no domínio da filosofia; com Platão e Aristóteles, por exemplo. A atitude deste ninho filosófico do Facebook é uma idiotice; e uso este termo no sentido grego originário, sendo que os cidadãos gregos usavam a palavra "idiotes" para pejorar aqueles que cuidavam apenas dos interesses privados, afastando-se do serviço público, ou seja, da política.
Um brilhante jornalista, muito conhecido, e um outro intelectual de esquerda fizeram arrazoados extensos sobre minha afirmação de que que a decisão do STF, ao estabelecer o rito, confirmou a legitimidade democrática do impeachment, que não é golpe. Eles consideraram que, no caso de Dilma, é golpe. Eu continuei discordando, mas reconheço que fizeram um esforço consciencioso de convencimento, num nível elevado.
Ocorre ainda que amigos e conhecidos meus, pessoas que merecem minha estima e admiração, fazem campanha contra o impeachment e recepcionaram com azedume meus comentários. Gostaria de, em sendo possível, mantendo as diferenças, manter a amizade. 
Deveras aprecio os debates e continuarei a invadir os ninhos do Facebook, agora com o seguinte e rígido critério: apenas aonde esteja levantada, contra ou a favor, a questão do impeachment da presidente Dilma.
Por fim, digo que a batalha do impeachment requer empenho dos democratas; e que a tarefa urgente da democracia é livrar o Brasil da ditadura da corrupção do PT.
   

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

STF estabelece rito e confirma o que só corruptos lulopetistas e lulopetistas fanáticos negam: IMPEACHMENT NÃO É GOLPE

por Washington Rocha
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A turma do "Fica Dilma!" está comemorando a decisão do STF que anulou as decisões da Câmara e estabeleceu um novo rito, recomeçando tudo. Ótimo. Estabelecendo o rito, o Supremo confirma a legitimidade democrática do instrumento do Impeachment. Enquanto isso, eclode a Operação Sangue Negro, da Polícia Federal. E vejam por onde circula o "petróleo", segundo notícia do site UOL em 17/12: "A denúncia do MPF abrange ainda a contribuição pedida por Renato Duque aos agentes da SBM, no valor de US$ 300 mil, para a campanha presidencial do PT em 2010". A candidata presidencial do PT em 2010 foi a Dilma Rousseff; lembram? É bom mesmo o impeachment começar de novo, vai dar bastante tempo para também a mobilização popular começar de novo no ano novo: em 13 de março o Povo Soberano voltará às ruas para fazer a terra tremer contra a ditadura da corrupção do PT. 

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

"Brasil, esquentai vossos pandeiros, iluminai os terreiros...": em 13/03/2016 a terra vai tremer: IMPEACHMENT!

por Washington Rocha
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O Domingo 13/12 contra a corrupção e pelo impeachment da presidente Dilma foi muito bom, levou mais de 100 mil pessoas para as ruas. Como "esquenta", foi ótimo. Já está anunciada uma megamanifestação para o dia 13 de março de 2016. Vai ter muito tempo para organizar e divulgar. Essa será decisiva. Vamos começar a trabalhar para fazer a terra tremer contra a ditadura da corrupção do PT: IMPEACHMENT!

sábado, 12 de dezembro de 2015

Domingo 13 em João Pessoa, no Busto de Tamandaré: a Democracia nas ruas pelo impeachment e contra a corrupção, para salvar a Nação

por Washington Rocha
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O lulopetismo, aliança política no poder no Brasil, é uma máquina de promover corrupção; principalmente corrompe a democracia, como ficou provado no mensalão e comprovado no petrolão. A aliança lulopetista une a esquerda fascista mais ordinária (que apoia a ditadura assassina de Nicolás Maduro na Venezuela) à direita corrupta mais salafrária (que financia a esquerda ordinária contratando consultorias e palestras milionárias). A presidente Dilma é instrumento dessa nefasta aliança lulopetista que está destruindo o país com recessão, inflação, desemprego, violência e esculhambação. Formalmente denunciada por crime de responsabilidade por três grandes juristas (Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaína Paschoal - Os Três Mosqueteiros da Democracia), corre contra a presidente Dilma, no Congresso Nacional, processo de impeachment. Todo mundo sabe que o impeachment é instrumento democrático, legítimo, previsto na Constituição; principalmente sabe disso quem participou da campanha pelo impeachment do presidente Collor de Mello. Os corruptos que advogam em interesse próprio e os militontos que os apoiam dizem que impeachment é golpe; faz parte da guerra deles, onde a primeira arma é a mentira e a segunda, segundo anunciado por alguns chefes lulopetistas, será a violência. Nós outros, democratas, não os tememos; iremos às ruas de peito aberto e rosto descoberto, de forma ordeira e pacífica. Por todo o Brasil, o povo nas ruas e nas praças (pois "a praça é do povo como o céu é do condor"; já dizia o poeta), clamando para libertar o Brasil da tirania da corrupção:
FORA DILMA! FORA LULA! FORA PT! IMPEACHMENT JÁ!  

domingo, 6 de dezembro de 2015

13 motivos para ir às ruas no Domingo 13

por Washington Rocha

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Por simbolismo, elencaremos 13 motivos para o Povo brasileiro ir às ruas no próximo domingo, dia 13, mas poderiam ser 130, ou 1.300.

1) O PT atua para corromper a democracia desde o primeiro mandato de Lula, como ficou provado no processo do mensalão;
2) O PT atua visando o estabelecimento de um sistema autoritário de poder, com várias tentativas frustradas, como o famigerado Decreto 8.243/2014 da Dilma, que pretendia subordinar os poderes da República a conselhos pelegos;
3) O PT se pretende um partido acima da lei e da moral, o que é próprio das doutrinas políticas totalitárias bolchevista e fascista - o PT ataca os corruptos adversários ao mesmo tempo em que enaltece seus próprios corruptos e não aceita que sobre estes prevaleça a Justiça;
4) O PT e seus satélites estão em campanha para restabelecer a censura dos tempos da ditadura, o que, em linguagem de engana besta, chamam de "controle social da mídia" e "marco regulatório";
5) O PT é cúmplice da ditadura fascista da Venezuela, que persegue, prende, tortura e assassina opositores;
6) O PT financia ditaduras pelo mundo afora, possivelmente retirando destes financiamentos um lucro de corrupção, como indicam investigações em curso;
7) Do mensalão, o PT evoluiu para o petrolão, o maior escândalo mundial da história da corrupção;
8) Na corrupção do Petrolão, a presidente Dilma foi, no mínimo, omissa;
9) A presidente Dilma se reelegeu mentindo - em seguida, promoveu duro ataque a direitos trabalhistas históricos, atingido, principalmente, pensionistas e desempregados;
10) O desgoverno Dilma/PT levou o país ao plano inclinado da recessão, inflação, desemprego e violência - e sempre piorando, o governo Dilma/PT está destruindo o Brasil;
11) A presidente Dilma cometeu crime de responsabilidade fiscal no primeiro mandato e continuou cometendo no segundo mandato, como robustamente demonstrado na denúncia que abriu o processo de impeachment, de autoria de Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaína Paschoal, os Três Mosqueteiros da Democracia;
12) O impeachment é instrumento democrático, legítimo, legal, previsto na Constituição - foi usado eficazmente contra o presidente Collor de Mello, tendo resultado no excelente governo do digníssimo presidente Itamar Franco, cujo maior escândalo foi ter ao seu lado, em dia de carnaval, uma linda morena sem calcinha (e ele, distraído, nem teve a sorte de ver);
13) Ir para as ruas e praças, de forma ordeira e pacífica, num dia de domingo, é maravilhoso, é uma festa. Na minha cidade, João Pessoa, vai ter uma manifestação na Praia de Tambaú, no Busto de Tamandaré, às 13 horas - estaremos lá: IMPEACHMENT DILMA! FORA PT! SALVE A DEMOCRACIA! VIVA O BRASIL! 


sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Dia 13/13 horas: Nós, o Povo, nas ruas contra a corrupção, contra os golpistas lulopetistas e pela democracia: Impeachment Dilma! Fora PT!

por Washington Rocha
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O presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, grande pecador, terá 100 anos de perdão por ter, no caso do impeachment da presidente Dilma, feito a coisa certa, acolhendo o pedido de abertura do processo. A denúncia foi feita por pessoas as mais idôneas: Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaína Paschoal; os Três Mosqueteiros da Democracia. De fato, os governos do PT, desde Lula, têm golpeado a democracia seguidamente, e é preciso ter quem a defenda.

Os golpistas lulopetistas golpearam a democracia com a corrupção do mensalão. Alguns destes corruptos mensalônicos - mas não o chefe - foram julgados e condenados pelo Supremo Tribunal Federal. Isso não os deteve. Os golpistas lulopetistas voltaram a golpear a democracia com a corrupção do petrolão, a maior do mundo desde que o mundo é mundo. Alguns destes corruptos petrolônicos já estão na cadeia, mas não o chefe.

Os golpistas lulopetistas golpearam a democracia com irresponsabilidades tais que afundaram o país na recessão, inflação, desemprego, empobrecimento e violência.

Os golpistas lulopetistas, com suas irresponsabilidades e crimes, estão destruindo o Brasil. É preciso tirá-los do poder: pelo caminho democrático, legítimo, legal, constitucional: impeachment.

O processo de impeachment foi aberto. Nós, o Povo, precisamos agora voltar às ruas e praças de todo o Brasil; de maneira pacífica, mas resoluta, com esta exigência de sobrevivência democrática: Impeachment Dilma! Fora PT!

Um primeiro ciclo de manifestações está sendo convocado para o dia 13 de dezembro às 13 horas. Em João Pessoa, uma das manifestações ocorrerá na Praia de Tambaú, no Busto de Tamandaré.

Estaremos lá e convocamos todos vocês: dia 13/13 horas, Impeachment Dilma! Fora 13!



 

  

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

"Zéfini!": o PT morreu e a hegemonia se fu#*u!

Por Washington Rocha


Bertolt Brecht foi um intelectual marxista dos mais influentes, poeta e teatrólogo renomado, e tão grande teatrólogo quanto feroz totalitário, intrépido defensor da tirania stalinista. Da sua lavra poética brotaram algumas apologias à prática de crimes "em nome da causa", como aquela "Perguntas a um homem bom", que um dirigente comunista brasileiro usou para ilustrar o modo conveniente de tratar os adversários conservadores. Vejam, pela última estrofe, como Brecht é tão didático:

"Agora escuta: sabemos
que és nosso inimigo. Por isso
vamos encostar-te ao paredão. Mas tendo em conta os teus méritos
e boas qualidades
vamos encostar-te a um bom paredão e matar-te
com uma boa bala de uma boa espingarda e enterrar-te
com uma boa pá na boa terra."

(Bertolt Brecht (1898-1956) – Dramaturgo e poeta alemão)


Pois é; no Brasil e no mundo Bertolt Brecht tem uma legião de entusiastas. Eu prefiro Bertoldo Brecha, personagem imortal de Mário Tupinambá, que, na Escolinha do Professor Raimundo, explicava didaticamente: "a inguinorança é que astravanca o pogresso".

No presente momento, a "inguinorança", estupidez, desmandos, fisiologismo, mistificações, mentiras e corrupção do PT é que estão "astravancando o pogresso do Brasi". Mas esse "astravancamento" está perto de ter fim, porque o PT morreu. Ainda está no poder, é verdade, mas como zumbi. O desgoverno do PT virou uma zorra total e a "presidenta" não manda mais nada. O "ex-presidente em exercício" (créditos para o Macaco Simão) tenta mandar, mas o MP, a PF e o STF dificultam as tratativas; sendo que um dos principais interlocutores do ex-presidente no esforço de governança era o líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral, ora na prisão. Tem muito humorista por aí dizendo que o PT cometeu "delcídio".

O senador, com efeito, "suicidou-se" e matou o PT. Quer dizer, o PT já estava morto quando Delcídio "suicidou-se", mas, nesses casos de política, sempre se pode morrer mais um pouco. Nessa linha de extermínio tem outra coisa, lateral, mas bastante curiosa: o senador petista também matou a numerologia. Vejam só: o senador Delcídio do Amaral, até pouco tempo, chamava-se Delcídio Amaral. Por orientação de uma numeróloga, resolveu acrescentar o "do" para ter mais sorte, melhorar ainda mais de vida. Vida de senador, todos sabem, é vida boa. O grande Darcy Ribeiro, que foi candidato a senador, dizia que o Senado é melhor do que o Céu, e explicava: "para ir para o Céu é preciso morrer, e para ir para o Senado não é preciso morrer". Pois, ainda que vivendo nesse Céu na Terra, Delcídio queria mais e ajeitou o nome. Deu no que deu. Não, a culpa não é da numerologia, ciência oculta e arcana das mais respeitadas. O problema é que o PT entrou em uma faixa do Zodíaco chamada de "Volume Morto"; aí, sai de baixo, não tem ciência mística que resista.

O PT morreu e carregou com ele para as profundezas do volume morto a hegemonia que, em documento oficial - Resolução Política do Diretório Nacional-PT/Brasília, 03/11/2014 -, havia declarado urgente: "É urgente construir a hegemonia na sociedade...". Essa hegemonia pretendida pelo PT é inspirada na doutrina do comunista italiano Antonio Gramsci, cujo ápice é o "Moderno Príncipe", assim conceituado por Gramsci no Caderno 13 de Cadernos do Cárcere:

“O moderno Príncipe, desenvolvendo-se, subverte todo o sistema de relações intelectuais e morais; na medida em que o seu desenvolvimento significa de fato que cada ato é concebido como útil ou prejudicial, como virtuoso ou criminoso; mas só na medida em que tem como ponto de referência o próprio moderno Príncipe e serve para acentuar o seu poder, ou contrastá-lo. O Príncipe toma o lugar, nas consciências, da divindade ou do imperativo categórico, torna-se a base de um laicismo moderno e de uma laicização completa de toda a vida e de todas as relações de costume”

Nessa alucinação de Gramsci, o "moderno Príncipe" é o Partido Comunista; no caso, o Partido Comunista Italiano. Para os petistas, claro, o "moderno Príncipe" é o PT. Dá para imaginar o PT substituindo a divindade e o imperativo categórico? Até o Príncipe das Trevas, Fancho-Bode Belzebu, haveria de tremer com tão tenebroso pensamento.

Pode ser que um dia - que Deus não permita! - os totalitários gramscianos consigam impor sua hegemonia, mas por aqui vai demorar. No Brasil, a urgência hegemônica petista foi pra putaquipariu. Hoje, a urgência do PT é tirar dirigentes seus da cadeia e evitar delações premiadas para que outros escapem de ir para a cadeia.

Urgente no Brasil, urgência urgentíssima para que o Brasil não se acabe junto com o defunto PT; urgente mesmo é o impeachment de Dilma. E ZÉFINI!

acesse Blog ROCHA 100 (rocha100.blogspot.com.br)




domingo, 22 de novembro de 2015

Carlos Martel: "Liberdade, Democracia e Carlos Martel!"

Em batalhas, costuma-se gritar palavras de ânimo. Algumas transformam-se em divisas usadas durante toda a guerra; ou vão além, marcando a saga de um povo. Na Guerra de Reconquista, os guerreiros da cristandade, em luta contra a ocupação islâmica, gritaram: "Santiago y Cierra España!". Já muito antes, nas aflições de terrível batalha marítima, bradara o general romano Pompeu Magno: "Navigare necesse; vivere non est necesse". Os romanos venceram a batalha e o brado de Pompeu viria, séculos depois, a ser a divisa dos grandes navegantes portugueses (e também recolhida por Fernando Pessoa como divisa poética: "Navegar É Preciso, Viver Não É Preciso").

Na guerra que a Civilização Ocidental trava hoje contra o terror do fundamentalismo islâmico, creio que a melhor divisa será a que vai no título, e aqui repito:

"Liberdade, Democracia e Carlos Martel!"







Carlos Martel era um democrata? Não. Carlos Martel foi um dos fundadores da ordem feudal na Europa, dando as bases do que viria a ser o Sacro Império Romano Germânico, estabelecido pelo seu neto Carlos Magno. Mas sem Carlos Martel não haveria hoje a democracia, que vem a ser a maior realização política da Civilização Ocidental, porque sem Carlos Martel a Civilização Ocidental haveria sucumbido diante do poder islâmico.

Pelo ano de 732, embora sem o título de Rei, Carlos era o senhor dos reinos francos. As tropas do Islã, os sarracenos, haviam conquistado a Península Ibérica e avançavam sobre a Europa sem encontrar quem as detivesse. Até que, na Batalha de Poitiers (também chamada Batalha de Tours), encontraram Carlos com a sua cavalaria e o seu martelo de guerra.

Os "multiculturalistas politicamente corretos", se existissem naquela época, certamente não aprovariam os métodos medievais não muito respeitosos de Martel. Também achamos que todas as civilizações devem ser respeitada, já os "multiculturalistas" desrespeitam e esculhambam justamente a Civilização que os pariu e embala. Devemos, aliás, considerar que a Civilização Ocidental não é tão ocidental assim; nem nas origens nem na atualidade. Ela é, fundamentalmente, helênica, judaica e cristã. O helenismo veio do berço ocidental greco-romano; judaísmo e cristianismo vieram do Oriente Médio. Na atualidade, pode-se dizer que países do Oriente - como Israel, Japão e Coreia do Sul - prosperam porque, em larga medida, se "ocidentalizaram".

Deve-se respeitar todas as civilizações, mas quem não for "politicamente correto" e não tiver medo de ser patrulhado pode considerar que a Civilização Ocidental-Helênico-Judaico-Cristã se fundamenta nos melhores valores civilizatórios: Liberté, Égalité, Fraternité. A história contemporânea tem confirmado que esses valores só conseguiram se firmar nos regimes de democracia-liberal. Todas as civilizações, com suas diferentes culturas e religiões, podem avançar nessa direção; mesmo porque a democracia é o regime da diversidade e da tolerância. O sonho do futuro democrático foi, por exemplo, o que mais motivou o filósofo e político italiano Norberto Bobbio. O que ele afirmou nestas palavras candentes:  



“Ouso expressar o desejo de que a democracia seja o destino, permitam-me repetir esta palavra solene, não apenas da Europa, mas do mundo todo”
Norberto Bobbio
 

Bobbio considerou que a condição para a democracia mundial é a paz, nos molde propostos por Kant no opúsculo À Paz Perpétua. Com efeito, a democracia precisa contar com a paz; se não perpétua, pelo menos duradoura. Ocorre que, às vezes, a democracia precisa ir à guerra; como fez para derrotar o nazismo. Nesses momentos, segue-se, naturalmente, com o debate intelectual, análises e interpretações; porém, principalmente, é preciso agir. Durante o avanço do nazismo na Europa, os "politicamente corretos" de então não queriam melindrar Hitler, queriam compreender, dialogar e entrar em acordo. Winston Churchill, que não era "politicamente correto", entendeu que o momento era de agir e atingiu os conciliadores com uma frase fulminante: "Entre a guerra e a desonra, eles escolheram a desonra, e terão a guerra". Churchill era um democrata e enfrentou os nazistas com guerra. Churchill era também um Carlos Martel.  

Já existem nações islâmicas engajadas na luta contra o terror do Estado Islâmico; e é possível que outras adiram e formem uma aliança que as aproximem de caminhos democráticos. Mas é preciso que as lideranças do mundo democrático não tenham medo de afirmar os valores da sua Civilização e a história que construiu essa Civilização:

"Liberdade, Democracia e Carlos Martel!"



terça-feira, 17 de novembro de 2015

A Batalha de Oliveiros e Ferrabrás Contra o Terror

Após o ataque do terror islâmico ao Charlie Hebdo, em Paris em janeiro deste ano, a reação de grande parte da intelectualidade ocidental, divulgada profusamente por todas as mídias, foi tão espantosa e covarde quanto o próprio ato terrorista. Esses intelectuais "politicamente corretos" não reagiram contra o terror islâmico, que atacou; principalmente, reagiram contra a Civilização Ocidental, que foi atacada. No Brasil, vários intelectuais pronunciaram-se nessa linha, relativizando a ignomínia dos ataques do terror islâmico. Essa relativização é como uma legitimação do terror e o incentiva.

Diante do horror do novo ataque em Paris, neste mês de novembro, pensei que esses intelectuais, por viverem no Ocidente, tivessem, pelo menos, uma reação de autoproteção. Mas não, eles são tão estúpidos que continuaram a legitimar o terror; alegando respeito às civilizações, mas sempre desrespeitando a civilização onde vivem.

Certamente, existem intelectuais não covardes que reagem contra a covardia dos ataques terroristas e contra a covardia dos intelectuais que justificam o terror.

É preciso entender o seguinte. Guerra ao terrorismo islâmico não significa desrespeito à Civilização Islâmica. Guerra ao terror islâmico é o mínimo de respeito que a Civilização Ocidental deve a si mesma; e diz respeito à sobrevivência. A luta contra ao terror nazista não significou desrespeito à Civilização Alemã, parte constitutiva da Civilização Ocidental, que, assim como a Civilização Islâmica, é parte constitutiva da Civilização Mundial. Por isso mesmo, deve-se insistir com as nações islâmicas para que se engajem no combate ao terror islâmico.

E aqui chegamos a Oliveiros e Ferrabrás, cuja batalha foi cantada em versos pelo paraibano Leandro Gomes de Barros, o maior de todos os poetas, o "Homero brasileiro". Oliveiros cristão, Ferrabrás muçulmano; eram iguais em coragem e nobreza. Após a mais tremenda batalha singular dos tempos idos, Oliveiros, vitorioso, poupa a vida de Ferrabrás, em homenagem à sua bravura; em seguida, Ferrabrás se converte ao cristianismo e ajuda Oliveiros a vencer os inimigos, oferecendo-lhe as próprias armas.

Oliveiros e Ferrabrás representam o que de melhor, de mais nobre e valoroso, existia nas duas civilizações em combate. Hoje, o que há de melhor nas civilizações delas oriundas devem se unir para combater o mal do terrorismo. Hoje, certamente, pode-se dispensar a conversão de Ferrabrás, mas é preciso insistir em contar com as armas e a participação de Ferrabrás na luta contra o terror.

Se Ferrabrás não quiser ajudar Oliveiros, dolorosamente ferido em Paris, Oliveiros terá de combater sozinho. Não lhe faltará coragem.



 Vejam algumas cenas deste épico insuperável, com ilustração colhida em www.saraiva.com.br




Eram doze cavaleiros,
Homens muito valorosos,
Destemidos e animosos,
Entre todos os guerreiros,
Como bem fosse Oliveiros,
Um dos pares de fiança,
Que sua perseverança
Venceu todos infiéis -
Eram uns leões cruéis
Os Doze Pares de França

...

O Almirante Balão
Tinha um filho, Ferrabrás,
Que, entre os turcos, era mais
Quem tinha disposição.
Mesmo em nobreza e ação,
Era o maior que havia -
Então, em toda Turquia,
Onde se ouvia falar,
Tudo havia respeitar
Ferrabrás de Alexandria.

...

Quando Ferrabrás chegou
Nos campos de Mormionda,
Só um trovão quando estronda,
Troa como ele troou.
Em altas vozes gritou,
Apoiado em uma lança,
Como uma fera que avança,
Precipitada em furor.
Dizia: Ó Imperador!
Cadê teus Pares de França?

...

- Guarim, podes descansar!
Oliveiros respondeu;
Um soldado como eu
Não deixa o seu rei chorar!
O turco há de acreditar
Que mil feras não me comem -
Minhas façanhas se somem,
Mas, enquanto eu não morrer,
Ferrabrás há de dizer:
Em França encontrei um homem!

...

Disse-lhe o Imperador:
- Pode Oliveiros dizer -
Eu juro satisfazer
Seja que pedido for.
Disse-lhe Oliveiros: Senhor!
Não quero coisa demais,
E não serei tão capaz
Para tanto lhe pedir,
Porém o que quero é ir
Dar batalha a Ferrabrás.

...

Beijou a cruz da espada,
Prosseguiu numa oração!
Ó Virgem da Conceição!
Maria Pia e Sagrada,
Mãe de Deus, Imaculada,
Esposa casta e fiel!
Pelo vinagre e o fel
Que Cristo bebeu na cruz,
Rogai por mim a Jesus
Nesta batalha cruel.

...

Disse o turco - Hás de montar
Em meu cavalo e seguir!
Se meu exército me vir
Há de querer me tomar,
E cuide logo em se armar,
com a maior brevidade -
Tenho arma em quantidade
De qualidades mais belas,
Pode confiar-se nelas,
Que valem sete cidades.

...

E Oliveiros andando,
Por uma estrada que havia,
Viu que de um monte saía
A força que estava esperando.
O turco foi se apeando
E Oliveiros se armou,
Sob uma sombra o deixou,
Foi de encontro aos inimigos -
Um dos maiores perigos
Que Oliveiros encontrou.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

A cartilha dos zumbis do volume morto: PT declara guerra à Justiça, à imprensa, à verdade e à democracia

O Brasil está arruinado; e o PT, partido que arruinou o Brasil, está desesperado. Um dos instrumentos usados pelo PT para arruinar o Brasil foi a corrupção; outro foi a mentira. Flagrado em crimes de corrupção, com vários dos seus mais destacados dirigentes presos e outros sob cerco da Justiça, o PT tem usado a mentira como principal linha de defesa. Agora, que, em repúdio à corrupção comandada pelo PT, milhões de brasileiros se ergueram e fizeram as maiores mobilizações da história da democracia; agora, que todas as pesquisas indicam rejeição de mais de 70% da população ao governo Dilma/PT; agora, que a casa podre da corrupção do PT está caindo; agora o PT, lá de dentro do volume morto em que está enterrado, envia um documento oficial da mentira aos seus zumbis, uma cartilha que orienta a mentir com maior segurança. Realmente, a situação do PT está tão ruim que até mentir ficou difícil; então, de fato, é preciso orientação e treinamento.

A cartilha mentirosa tem título pomposo: EM DEFESA DO PT, DA VERDADE E DA DEMOCRACIA.

Na verdade, é apenas em defesa do PT; com muita enrolação, conversa fiada e mentira. Porém, num tom de declaração de guerra. Desavergonhadamente ataca as instituições da Justiça e a imprensa livre. A cartilha é longa. Vou transcrever alguns trechos e comentar (quem quiser conferir o contexto, veja lá, em www.pt.org.br). Já na introdução, assinada por Rui Falcão, presidente nacional do PT, tem isto:

"Comandada pela mídia monopolizada, a campanha de cerco e aniquilamento conta com a colaboração solerte de políticos de vários partidos, de setores do Judiciário, do Ministério Público e da Polícia Federal".

Para o PT, mídia monopolizada é toda aquela que não elogia o PT e não puxa o saco de Lula. Pode ser que no Brasil tenha gente querendo o aniquilamento do PT, a grande maioria, na qual me incluo, pretende apenas o PT fora do poder. Aliás, muitos petistas pregam que o PT "volte às origens"; então, que volte a ser oposição. De fato, políticos de vários partidos - e muita gente sem partido político - têm feito campanha contra o PT, mas não é "colaboração solerte", é campanha aberta, como deve ser. O Judiciário, o Ministério Público e a Polícia Federal cumprem com o dever. Quando isso atinge petistas, o PT acha um absurdo. O PT, como historicamente tem acontecido com partidos bolchevistas e fascistas, julga-se acima das leis e das instituições democráticas.

O Rui é um audacioso falcão petista e afirma também isto:

"Contra as versões facciosas de nossos inimigos e adversários, apresentamos fatos incontestáveis"

Na história da República brasileira nunca existiu nada mais faccioso do que o petismo.Na própria cartilha, sobejam exemplos. Vejam isto:

"Sobre este alicerce de falsas denúncias foi erguida a mitologia do mensalão".

O PT cresceu e chegou ao poder chamando adversários de ladrão e corrupto (inclusive alguns, bem famosos, que hoje são seus aliados). Mas o mensalão, que foi investigado à exaustão, com vários dos componentes da "sofisticada quadrilha" julgados e condenado no Supremo Tribunal Federal; o mensalão do PT é "mitologia". Outro fato "incontestável" indicado na cartilha é "a condenação sem provas do companheiro João Vaccari Neto".

Essa linha de defesa mentirosa do PT é já conhecida, e falida. E continua, tendo agora como alvo principal de ataques o juiz Sérgio Moro; como antes fizeram com o ministro Joaquim Barbosa.

Naturalmente, o chefe idolatrado do PT, o Lula, continua a ser alvo das maiores bajulações; sendo coisa típica de bolchevistas e fascistas bajular os chefes: Lênin, Stálin, Mussolini, Hitler, Mao, Castro, Chávez, Maduro, etc...  

A novidade da cartilha está apenas no tom de desespero e declaração de guerra. Com efeito, o PT ataca as instituições democráticas com audácia inusitada. Vejam:

"Na sanha obstinada de imputar crimes ao PT e aos petistas, estes elementos tecem uma conspiração de mentiras. Mentem sob a proteção da toga, nos mais altos tribunais, afrontando a consciência jurídica da Nação em rede nacional de TV. Mentem sob a proteção da imunidade parlamentar, disseminando o ódio nas redes sociais. Mentem sob a proteção da autonomia funcional, forjando procedimentos investigatórios sem base alguma...".

E por aí vai, afrontando as Cortes de Justiça, o Parlamento, o Ministério Público e a Polícia Federal. Quanto a disseminar ódio, isto tem sido especialidade dos lulopetistas; nas redes sociais e em todo lugar.

O PT, que vem fazendo campanha pelo restabelecimento da censura, não haveria de perder uma ocasião para esculhambar com a imprensa. Vejam:

"Nesta que é provavelmente a pior fase de sua história, o jornalismo brasileiro não se importa com os fatos. Quer apenas atacar o PT e nossos líderes".

Muito interessante. Para o PT, a pior fase do jornalismo brasileiro não teria sido durante a ditadura do Estado Novo. Nem na época da ditadura militar. Isso explicará, em parte, a referida campanha do lulopetismo pelo restabelecimento da censura.

A cartilha do PT é estúpida e chatíssima, mas, às vezes, sem querer, faz humor. Como nesta passagem, onde ataca um operoso delegado da Polícia Federal. Vejam:

"Delegado da PF Márcio Anselmo: Declarou "Alguém segura esta anta, por favor" sobre uma notícia cujo título era: 'Lula compara PT a Jesus Cristo'.".

Lula, certamente, tem direito de comparar o PT com o que ou com quem quiser; mas logo com Jesus Cristo?! Pelo amor de Deus!





sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Impeachment Dilma: o povo nas ruas contra a ditadura da corrupção do PT


IMPEACHMENT DILMA: 
O POVO NAS RUAS CONTRA A DITADURA DA CORRUPÇÃO DO PT

 

   Nos idos de 70, em resistência pacífica contra a ditadura militar, o povo brasileiro ocupou as ruas até conquistar a Anistia e, na década seguinte, a redemocratização. No país redemocratizado, voltou às ruas para destituir um presidente envolvido em corrupção. Agora, tem ocupado as ruas contra a ditadura da corrupção do PT, que afundou o país em uma crise devastadora. A situação é de calamidade: desemprego em alta e acelerando, queda continuada da renda dos trabalhadores, direitos trabalhistas desrespeitados, inflação alta acompanhada de recessão (estagflação), juros na estratosfera. E mais: caos na Saúde, Educação em petição de miséria, violência avassaladora. Por trás de toda essa desgraceira, a corrupção. Corrupção institucionalizada que teve como principal objetivo perpetuar o poder do chamado "lulopetismo": corrente política que - sob hegemonia petista e tendo como chefe idolatrado o ex-presidente Lula - abriga o que há de mais atrasado, demagógico, populista, fisiológico e degradado da política brasileira. Já no primeiro governo Lula/PT veio à tona o mensalão, arquitetado com o fito imediato de corromper a democracia através da compra de parlamentares; depois, chegou o petrolão, maior escândalo de corrupção do mundo. Conjugados à corrupção, marcam a trajetória do poder petista episódios nebulosos, como aqueles dos prefeitos Celso Daniel e Toninho do PT.
   A corrupção é o dente de vampiro que drena o sangue do povo para alimentar o projeto autoritário lulopetista; autoritarismo este que busca estabelecer sua hegemonia pelo caminho do aparelhamento e aviltamento das instituições, recurso histórico para implantação de regimes nazifascistas. Sendo que práticas de corrupção gerenciadas a partir das entranhas de governos petistas têm sido seguidamente flagradas, será de estarrecer que o chefe maior do sistema cleptocrata permaneça impune, enquanto comandados seus já foram condenados e cumprem pena.
   No quadro de descalabro do 4º governo do PT, o impeachment da presidente Dilma se impõe não apenas como questão de justiça, mas também como instrumento de salvação nacional. Dilma não tem mais condições de governar e seu desgoverno apodrece a administração pública, sacrificando o povo.
Recentemente, para manter-se no cargo, a presidente negociou a administração federal na bacia das almas, inclusive cometendo a indecência de comprar a parte podre do PMDB usando como moeda o Ministério da Saúde; ministério de tão elevada importância que um mínimo de responsabilidade o colocaria a salvo da sanha fisiológica.
   A presidente Dilma afirmou que ninguém tem moral para atacar a sua honra. A honra particular de Dilma Rousseff não vem ao caso, mas a moral pública da presidente é uma lástima: mentiu dolosamente para se reeleger; foi criminosamente omissa (no mínimo) na escandalosa corrupção da Petrobras; cometeu, como julgado pelo TCU por unanimidade, crimes contra a Lei de Responsabilidade Fiscal. E foge às suas responsabilidades maiores, terceirizando a Presidência. Dilma é instrumento; submete-se a Lula, o inescrupuloso chefe do PT, que ficou milionário dando "palestras" por encomenda de empresários corruptos, alguns dos quais presos pela Polícia Federal na Operação Lava Jato.
   Motivos para o afastamento da presidente Dilma sobram, e estão consolidados em pedido de impeachment assinado pelos eminentes juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior e pela bravíssima advogada Janaína Paschoal. A principal linha de defesa de Dilma, do PT e dos seus satélites consiste em acusar a campanha pró-impeachment de "golpismo". Trata-se de uma perfídia estúpida, porque todo mundo sabe que impeachment não é golpe, mas recurso democrático, legítimo, constitucional. O documento mais vistoso contra o impeachment foi produzido por sedizentes intelectuais, filopetistas notórios e representantes da esquerda autoritária, dentre os quais vários pelegos e uns tantos bajuladores fanáticos de ditaduras assassinas. O tal documento, que fala em "reinventar a esperança", afirma, dentre outros despropósitos, que o impeachment de Dilma "causaria um dano irreparável à nossa reputação internacional e contribuiria para reforçar as forças mais conservadoras do campo internacional". Pelo contrário, como de amplo conhecimento, a reputação internacional do Brasil está sendo aniquilada pelos desastres econômicos, sociais, políticos e éticos do governo petista; no que pesa ainda uma pitada cômica das falas destrambelhadas da presidente. Sobre a referência a "forças conservadoras", deve-se alertar que a esquerda autoritária pretende que o progresso internacional seja representado por ditaduras como as de Cuba, Venezuela e Coreia do Norte. Em outro trecho, particularmente cínico, prega-se a "radicalização da democracia" para que "todos tenham direito de se beneficiar com as riquezas produzidas no país". Ora, agentes criminosos ligados ao poder central petista foram condenados no mensalão, e outros estão sendo agora apanhados na Operação Lava Jato, justamente por terem radicalizado a corrupção; corrupção esta que beneficiou uma minoria de bilionários da iniciativa privada e transformou em milionários expoentes da casta dirigente do Estado. Precisamente, faz-se urgente o impeachment de Dilma e o desmantelamento da ditadura da corrupção para que as riquezas produzidas no país não continuem sendo roubadas do povo trabalhador que as produz.
   A decisão sobre o impeachment da presidente será do Congresso Nacional, mas, como mostra a história, o combustível para as grandes mudanças vem do povo nas ruas. Os brasileiros não podem deixar que o país seja destruído. Após três gigantescas manifestações (as maiores da história da democracia brasileira), os protestos passaram a ser diários; e cada vez mais intensos. Dado o simbolismo do 15 de Novembro, Dia da República, será natural que tais protestos se avolumem nessa data, podendo tornar-se em avalanche que soterre a corrupção e salve a Nação. Ajude a provocar na sua cidade essa avalanche democrática. Em João Pessoa, extremo oriental, cidade de alguns dos que subscrevem o presente libelo, já se está trabalhando para a realização de várias manifestações por toda a cidade no 15 de Novembro, com concentração às 15 horas no Busto de Tamandaré na Praia de Tambaú:

IMPEACHMENT DILMA! FORA PT! 

Assinam: Manuel Alves da Rocha/Desembargador - José Iremar Alves Bronzeado/Filósofo; Professor da UFPB, aposentado - José Ricardo de Holanda Cavalcanti/Ex-Conselheiro do Conselho Federal de Medicina - Maria José Miranda/Advogada/Psicóloga/Filósofa - Francisco de Assis Fernandes de Carvalho/Biólogo; Doutor(PHd)em Oceanografia Biológica pela USP; Fundador e Primeiro Diretor do NEPREMAR-UFPB; Ex-Presidente da ADUf; Ex-Chefe do Departamento de Sistemática e Ecologia-UFPb; Ex-Presidente da COPERV -Washington Alves da Rocha/Mestre em Filosofia.

Contatos: e-mail: rochealves@yahoo.com.br   /   cel: (83) 98744-2140

João Pessoa/Recife, 22/10/2015 

acesse o Blog ROCHA 100 (rocha100.blogspot.com.br)







 

terça-feira, 22 de setembro de 2015

"O PT é filhote da ditadura": comentário do historiador Inocêncio Nóbrega sobre o texto "A LIBERTAÇÃO DE LUCIANO CARTAXO"

Inocêncio Nóbrega, brilhante historiador, é um histórico militante trabalhista e nacionalista, identificado com Leonel Bizola, de quem foi grande amigo. Também jornalista, Inocêncio, enquanto investiga o passado, acompanha o presente. Assim, pronunciou-se sobre o texto "A LIBERTAÇÃO DE LUCIANO CARTAXO", que eu e José Ricardo de Holanda Cavalcanti escrevemos sobre a decisão do prefeito de João Pessoa de sair do PT. As considerações de Inocêncio foram enviadas ao meu endereço eletrônico; puxo para cá, mantendo o texto meu e de José Ricardo; que é para acender o debate. Vejam o e-mail de Inocêncio Nóbrega:


Guerreiro e amigo:
   muito bem posto e ponderado seu comentário,, acerca do "affaire" Luciano Cartaxo. PT como PSDB jamais foram, ou são, fieis às suas siglas, nem de trabalhador, nem social democrata. Aliás, poucos partidos escapam dessa infidelidade. Recorde-se Brizola, quando dizia: "O PT é filhote da ditadura". O PMDB,  igualmente se  desmoronou. FHC entregou nosso ferro à Vale do Rio Doce, como antes se fizera concessões à Ford e à Good Year,  nos tempos de nossa borracha. Não há direção a tomar, no caso Cartaxo, pois se libertou de um e certamente se tornará "cupincha" do outro, cujas tetas prometem ser mais leitosas,  Nunca admirei o PT, apenas na atual conjuntura não vejo, a curto prazo, uma saída decente para o Brasil. Ressalte-se, todavia, uma política externa mais compatível com os anseios da América Latina que de governos anteriores, o que é atribuído, unicamente,  à genialidade e patriotismo do então ministro Celso Amorim. Contrasta, contudo, com o neoliberalismo interno  desnecessário e pedrador.  O mudancismo tem natureza compulsiva,  está, sem dúvida, na ânsia de mais poderes. A regra vale, também, para quem fica. Enfim,  continuo sendo seu admirador, Inocêncio.".


Como se pode ver, Inocêncio Nóbrega está pessimista quanto às intenções políticas de Luciano Cartaxo. Nós, eu e José Ricardo, continuamos otimistas. Releiam aí o texto e vejam que indicamos o novo projeto de Cartaxo como promissor, não como uma certeza. Fizemos uma aposta. Eis que o futuro de qualquer projeto depende, em parte, do debate. É o papel que aqui cumprimos, e contamos com você.  

 

A LIBERTAÇÃO DE LUCIANO CARTAXO

Por Washington Rocha e José Ricardo de Holanda Cavalcanti

 

     O prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, que era o único prefeito petista do Brasil com alto índice de popularidade, ao sair do PT, libertou-se de um pesado jugo e abriu um espaço por onde pode avançar uma construção política popular, democrática e decente. Cartaxo se libertou do jugo da ditadura da corrupção do PT. Ou, como disse o jurista Miguel Reale Júnior, "ditadura da propina". Ou, ainda, "cleptocracia", como disse Gilmar Mendes, ministro do Supremo.
     Petistas estão chiando. É natural, é de direito. Na chiadeira, o que mais se ouve é o mantra de que Cartaxo passou para o campo da direita. Isso é uma besteira. Quem tem como referência de esquerda o governo Dilma/PT, não deveria atacar por esse lado: o partido ao qual o prefeito se filiou para viabilizar sua reeleição, o PSD, é partido da base do governo petista. Depois, entenda-se, o PT não é propriamente um partido de esquerda. Foi marcadamente de esquerda lá nas origens, especialmente por influência de quadros remanescentes de organizações bolchevistas que haviam lutado contra a ditadura militar. Na panela do poder, aquecida ao fogo voraz do dinheiro farto, o bolchevismo amoleceu, o arrivismo e o fisiologismo agigantaram-se e o PT tornou-se um partido do status quo capitalista, de feição populista delirantemente demagógica; coisa bem típica da direita mais atrasada, dos tempos de Adhemar de Barros, cujo lema oficioso era "Rouba, mas faz". O esquema político corrupto-pragmático do PT logrou atrair para sua panela os mais notórios corruptos da direita brasileira, mantendo, ao mesmo tempo, alianças à esquerda e um discurso à esquerda. Essa receita, eficaz por tanto tempo, desandou. Hoje, o PT não tem mais qualquer perspectiva histórica, é apenas um partido marcado e carimbado por mensalão, petrolão e corrupção. Não tem jeito, não. Do esquerdismo bolchevista restou um resto de discurso, umas palavras de ordem; até o gesto perderam: depois dos mensaleiros e de André Vargas, não dá mais para erguer o punho.
     No PT tem pessoas decentes, valorosas, com grandes ideais? Tem. Essas pessoas, o melhor que podem fazer é sair do PT. Essas pessoas não devem carregar a culpa dos crimes da cúpula do PT, dos dirigentes maiores, alguns já condenados. Essas pessoas, cegas de paixão pelo PT mitológico, precisam abrir os olhos e se libertar.
     Tendo se libertado, saindo fora do volume morto em que o PT está enterrado, Luciano Cartaxo retira sua candidatura à reeleição da sombra da corrupção e se coloca em melhores condições para enfrentar a previsível aliança do atraso lulopetista.
     O PSD, partido que Luciano Cartaxo escolheu, não é lá grande coisa. Mas, no Brasil de hoje, nenhum partido é lá grande coisa. A aliança política que se deve formar em torno da liderança de Cartaxo, as atitudes e decisões é que vão contar. Sobretudo as pessoas. São as pessoas que formam as políticas dos partidos. As que já inicialmente se vão juntando ao projeto de Luciano Cartaxo esboçam um quadro promissor. Não é ainda uma certeza, mas é uma boa aposta.


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sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Hélio Bicudo/Miguel Reale Júnior: o impeachment para derrubar a "ditadura da propina"; e os golpistas lulopetistas - com um artigo precioso de Luciano Ayan

Faz algum tempo, o PT entrou na zona de desespero. Com seus chefes flagrados em "tenebrosas transações", com tesoureiro preso, com o nº 2 preso e o nº 1 sendo investigado, com o governo petista rejeitado por mais de 70% da população, afundando num mar sem fim de corrupção e desatinos presidenciais inimagináveis (quem iria imaginar, por exemplo, do governo de um partido dito "dos trabalhadores" um feroz ataque aos direitos trabalhistas realizado sob orientação de banqueiros?; quem iria imaginar a idolatria da mandioca, ou a possibilidade de dobrar uma meta aberta?); assim desesperado, enterrado abaixo do volume morto, o PT (e mais seus satélites, aliados, agregados, e apaniguados) tenta se salvar acusando de "golpistas" os que propõem o caminho democrático, legal, constitucional para afastamento da presidente: o impeachment.

Dos muitos pedidos de impeachment encaminhados à Câmara Federal, ressalta aquele de iniciativa do digno e emblemático militante das boas causas, o grande Hélio Bicudo; a quem, em muito boa hora, uniu-se o notável jurista Miguel Reale Júnior. É em torno deste documento que cresce a mobilização pelo caminho democrático da libertação nacional: libertar-se da corrupção institucionalizada, da mentira oficializada, da hegemonia totalitária-gramsciana com que o PT ameaça o Brasil.

Sobram motivos para o pedido de impeachment da presidente Dilma; vão desde os indícios de omissão em relação à corrupção na Petrobras às pedaladas fiscais e ao uso de dinheiro suspeito nas campanhas de eleição e reeleição. O julgamento será do Congresso Nacional, mas esta convicção já está formada na mente da grande maioria do povo brasileiro, que tem direito de ir às ruas expressar sua opinião, direito de fazer campanha pelo impeachment.

Como eu participei ativamente da campanha pelo impeachment do presidente Collor na minha cidade, João Pessoa, sei que o PT sabe que campanha por impeachment não é golpismo e que impeachment não é golpe. O PT esteve na vanguarda dessa memorável campanha e comemorou com euforia a queda de Collor. É, portanto, de uma sem-vergonhice sem tamanho virem, agora, os lulopetistas, dizer que a campanha pelo impeachment da presidente Dilma é golpismo. Esses desesperados lulopetistas acusam também de fascistas aqueles que vão às ruas contra a corrupção e pelo impeachment - ou por qualquer modo expressam sua inconformidade. Acusar de fascistas, golpistas e outros nomes feios aqueles que discordam, que dissentem, que divergem é uma atitude tipicamente...fascista. Esse patrulhamento fascista, comigo nunca colou; mas já inibiu muitos outros democratas. Hoje, não mais. Ninguém mais dá pelota para o patrulhamento fascista; a grande maioria quer mais é que os patrulheiros vão para o raio que os parta. Esses patrulheiros são, de ordinário, aduladores de ditaduras assassinas; desde a pranteada (por eles) ditadura assassina marxista-leninista (bolchevista) da Rússia Soviética até a ditadura assassina nazichavista do podre Nicolás Maduro na Venezuela.

No desespero, a petista Dilma seguiu a receita de acusar de "golpe" algo que a Constituição prevê nos artigos 85 e 86. Vejam a fala da presidente e em seguida leiam o que diz a Constituição:

"Qualquer forma de encurtar o caminho da rotatividade democrática é golpe, sim. É golpe. Principalmente quando esse caminho é feito só de atalhos", declarou a presidente.

Eis o que reza a Constituição de 1988:


SEÇÃO III
DA RESPONSABILIDADE DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA


     Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:

      I - a existência da União;
      II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;
      III - o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;
      IV - a segurança interna do País;
      V - a probidade na administração;
      VI - a lei orçamentária;
      VII - o cumprimento das leis e das decisões judiciais.

      Parágrafo único. Esses crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento.

     Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.

      § 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções:

      I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal;
      II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.

      § 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.

      § 3º Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão.

      § 4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções. 


(http://www2.camara.leg.br/legin/fed/consti/1988/constituicao-1988-5-outubro-1988-322142-publicacaooriginal-1-pl.html)

Pelo que se pode ver, a presidente esqueceu a forma democrática/constitucional de encurtar mandatos de presidentes irresponsáveis.


Eu não me dei ao trabalho de investigar, mas é possível que Dilma tenha participado da campanha para encurtar a rotatividade do presidente Collor. De todo modo, a presidente teve respostas fulminantes de Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior. Vejam, como reportado pelo site "O Povo online" (www.opovo.com.br):

Questionado sobre a fala da presidente Dilma na manhã de ontem, em que disse que usar a crise “como mecanismo para chegar ao poder é uma versão moderna do golpe”, Bicudo respondeu: “Esse negócio de falar que é golpismo, é golpismo de quem fala. Estamos agindo de acordo com o que a constituição diz”. O jurista Miguel Reale Jr. também rechaçou que haja qualquer tentativa de golpe, e comparou o governo petista à “ditadura da propina”. “Lutamos contra a ditadura do fuzil e agora lutamos contra a [ditadura] da propina”.

Da mesma forma que, na minha adolescência e juventude, elevei a voz diante de multidões para combater a ditadura militar; já neste ano de 1915, em 12 de março em Fortaleza e em 16 de agosto em João Pessoa, fiz o mesmo para combater o que chamei de "ditadura da corrupção do PT". Estou em muito boa companhia; com Hélio, Reale e a maioria do povo brasileiro. Golpistas são aqueles que usaram dinheiro de corrupção na tentativa de corromper as instituições democráticas e perpetuar-se no poder. Golpistas são os defensores de corruptos que dizem ser golpe o caminho prescrito na Constituição. Golpistas históricos são os aduladores de ditaduras assassinas.
ABAIXO A DITADURA DA PROPINA!

Mas não pensem que os petistas, em matéria de encurtar rotatividade democrática, se limitaram à campanha do "FORA COLLOR!". Também pediram o impeachment do presidente Itamar Franco e do presidente Fernando Henrique Cardoso. Tudo isso está sobejamente registrado. No site "Terça Livre" (tercalivre.com), por exemplo, tem a reprodução de uma matéria da "Folha de São Paulo" sobre o pedido de impeachment de Itamar, feito pelo então deputado e atual ministro da Defesa Jaques Wagner. No site "Crítica Política" (www.criticapolitica.org) tem um precioso artigo de Luciano Ayan sobre 4 pedidos de impeachment de FHC feitos por petistas. Tais registros, e muitos outros, provam que o PT é o partido mais golpista do mundo; especialmente no golpe da enrolação, mentira e mistificação.

Vejam a matéria da Folha de São Paulo de 30 de junho de 1994:
"PT pede impeachment de Itamar Franco
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA E DA REPORTAGEM LOCAL
O deputado federal Jacques Wagner (PT-BA) protocolou ontem na Presidência da Câmara um pedido de abertura de processo de impeachment contra o presidente Itamar Franco.
Wagner usou como base para fazer o pedido o fato do ministro-chefe da Casa Civil, Henrique Hargreaves, ter submetido a MP do Plano Real à análise do comando da campanha de Fernando Henrique Cardoso.
A Folha revelou ontem que Hargreaves discutiu o texto da emenda com o comando da campanha de FHC, anteontem. Baseado nesse fato, Wagner também deu entrada em uma representação na Procuradoria da República e junto à Justiça Eleitoral contra o candidato do PSDB.
O ex-deputado Luiz Eduardo Greenghalgh criticou ontem, em nome da coordenação da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a atitude de Hargreaves.
Greenghalgh afirmou que Itamar Franco deveria demitir o ministro. Segundo ele, Hargreaves “subtraiu” um documento que deveria ser remetido ao Congresso.
O líder do PSDB na Câmara, Arthur da Távola (RJ), defendeu o ato do ministro. “Ali estão sentados os partidos que apóiam o governo, e é natural que o ministro discuta a MP com os partidos que vão dar sustentação a ela”, disse.
Wagner pediu o enquadramento do presidente Itamar Franco e de Hargreaves no mesmo crime, com base no artigo 9 item 7, da lei 1.079. Ambos por se “comportarem de modo incompatível com a dignidade e o decoro” dos cargos.
O candidato do PT ao governo de São Paulo, deputado José Dirceu, entregou ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) uma acusação contra FHC e o governo Itamar.
Segundo Dirceu, Itamar e alguns de seus ministros têm usado verbas, cargos e pessoal do governo em favor da candidatura de FHC, o que é proibido pelo artigo 377 do Código Eleitoral".

Vejam o artigo de Luciano Ayan:

"PT pediu impeachment de FHC 4 vezes. E agora, Dilma? Como fica o papo de 'golpismo'?


Imagem: Reprodução Redes Sociais
Luciano Ayan

Basta alguém falar em impeachment que os petistas dirão, em uníssono, que esta pessoa é "golpista". Golpista é, pois, qualquer pessoa que mencione algo previsto na Constituição para punir um governo petista. Essa é exatamente a argumentação dessa gente. 


Mas agora a coisa se complica, pois o blog Governo e Mercado lembrou de um fato que muitos parecem ter se esquecido: o deputado petista Milton Temer apresentou 2 pedidos de impeachment contra FHC. E, pior, José Genoíno (petista e mensaleiro preso) também apresentou um desses pedidos. Orlando Fantazzini apresentou outro. Foram 4, no total, somente da bancada petista. Logo, petistas e seus aliados seriam golpistas, certo?


Milton Temer afirmara, em um de seus pedidos:

Se comparamos com Collor, somos obrigados a constatar que o primeiro Fernando não passava de um pivete trombadinha diante dessa intelectualidade tucana. E se a ele o povo destinou o impeachment, por que não pensar em algo semelhante para Fernando Henrique e seus cúmplices?

Em tempo: é bom rever um texto da Gazeta do Povo, falando do histórico de todos os pedidos de impeachment após Collor. Foram nada menos que 61 pedidos. Eles foram feitos por diversos partidos, incluindo o PT. A questão aqui não é se um partido pede impeachment ou não, mas a argumentação petista dizendo que "pedir impeachment é golpismo" sendo que eles próprios pediram o impeachment de FHC 4 vezes. 



Duvido que Dilma reconheça o golpismo em suas quatro tentativas contra FHC. Talvez seja exatamente por isso que governantes bolivarianos em estágio mais avançado se apeguem a coisa como unicórnios. Deve ser para dizer: "Não, golpismo só acontece quando é contra um presidente que chegou ao poder montado em unicórnios, como eu". Aí tudo se explica...

Nunca é demais relembrar o protagonismo (ou oportunismo) do PT no impeachment de Collor, documentado em vídeos, matérias jornalísticas e declarações políticas. Veja alguns exemplos: (vejam lá, no site Crítica Política)
É preciso de sangue frio para lidar com o cinismo desta tropa..."


Tem razão o Luciano Ayan: é preciso sangue frio, mesmo que os patrulheiros lulopetistas encham muito o saco.

Sangue frio, porém, vamos esquentar as ruas:

IMPEACHMENT DILMA! FORA LULA! FORA PT!  

  

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Debate sobre Desobediência Civil avança neste Blog, com Clemente Rosas, Sônia van Dijck e Gelza R. Carvalho; no Brasil avança o movimento "IMPEACHMENT DILMA"

A minha proposta de desobediência civil para derrubar o governo Dilma/PT não está sendo bem aceita, mas está sendo discutida e aumentando as visitas ao Blog. Como se viu no post anterior, um imbecil chamado "neoplatonismo", baba-ovo do lulopetismo, respondeu me chamando de golpista e idiota. Com esses, o jeito é ter paciência; ele, o idiota neoplatônico, não deu mais as caras; mas, se aparecer, eu publico (e respondo, claro). Todavia, pessoas educadas deram seguimento ao debate, discordando da minha proposta: Clemente Rosas respondeu ao artigo de Sônia van Dijck (também publicado no post anterior), e esta replicou (espero que tenha tréplica); Gelza R. Carvalho deu prosseguimento. Clemente e Sônia debateram via e-mail; Gelza escreveu (graças a Deus) na área de comentário do Blog. À luz desse debate, eu voltarei ao tema da desobediência civil. Por enquanto, quero apenas alimentar o teretetê e aumentar a audiência deste Blog ROCHA 100. Nesse sentido, não vamos estabelecer uma meta, mas dobraremos a meta toda vez que ela for atingida; assim, dobrando sucessivamente a meta, logo haveremos de chegar a 1 trilhão de visitas por dia, e dobraremos. Outro comentário, é que, independentemente de desobediência civil, o movimento "IMPEACHMENT DILMA" está avançando, juntamente com a repulsa ao desgoverno calamitoso Dilma/PT. No Congresso Nacional, instituição onde o impeachment será decidido, foi criado o Movimento Parlamentar Pró-Impeachment, com um site (www.proimpeachment.com.br) onde uma petição online pelo impeachment da presidente Dilma, sem meta definida, já tem muitos milhares de assinaturas. Vamos lá, vamos assinar, vamos dobrar a meta.  
Agora, fiquem com o teretetê da desobediência civil, começando pela resposta de Clemente Rosas a Sônia van Dijck: 

"Prezada Senhora,


Reconheço sua razão em todas as ponderações. MENOS EM UMA: o voto nulo. Esta é a píor das omissões, e não tem qualquer sentido de combate ou construção. Haverá sempre um candidato "menos ruim" em quem poderemos e deveremos votar. E assim iremos melhorando aos poucos. Votar nulo é a reação mais inconsequente que posso imaginar.  Vale menos que uma vaia num político corrupto.


Clemente Rosas"


"Caro Senhor, concordo inteiramente com sua opinião sobre VOTO NULO. Apenas quis citar um exemplo de possibilidade de "desobediência civil"; mas, vejo que não citei um bom exemplo. Grata por me mandar sua opinião. Cordialmente, Sônia van Dijck"
 

"Há muito tempo, não apenas agora com o PT, tem sido inúmeras as razões para uma Desobediência Civil por parte dos brasileiros, sejam vinculadas ao nível federal, estadual ou municipal. No entanto, dificilmente, isso ocorrerá. Concordo com a Professora Sônia van Dijck em alguns pontos, mas não com o "voto nulo". Como bem disse Clemente Rosas é uma péssima opção. A nossa força para mudanças, quando sentimos necessidade disto, é buscar votar bem... Infelizmente, está bem difícil saber em quem votar, tão profundo é o lamaçal envolvendo políticos e a política. Para Washington, uma sugestão: tem pessoas que não merecem receber assuntos para opinar, pois não conhecem a importância da existência de pensamentos diversos para se alcançar o equilíbrio das ideias. Gelza R. Carvalho"