Blog Rocha 100

No princípio, criou Deus os céus e a Terra”. Ótima frase para um Blog que navegará 100 fronteiras: dos céus metafísicos à “rude matéria” terrestre. “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”. Pois, somos também deuses, e criadores. Podemos, principalmente, criar a nossa própria vida, com autonomia: isto se chama Liberdade. Vida e Liberdade são de Deus. Mas, quem é “Deus”? Devotos hebreus muito antigos, referiam-se a Ele apenas por perífrases de perífrases. Para Anselmo de Bec, Ele é “O Ser do qual não se pode pensar nada maior”. Rudolf Otto, diante da dificuldade de conceituá-Lo, o fez precisamente por essa dificuldade; chamou-O “das Ganz Andere” (o Totalmente Outro). Há um sem número de conceitos de Deus. Porém, o que mais soube ao meu coração foi este: “O bem que sentimos intimamente, que intuímos e que nos faz sofrer toda vez que nos afastamos dele”. É de uma jovem filósofa: Catarina Rochamonte.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

CPI da Andressa

CPI do Cachoeira é um apelido que deve deixar de ser usado. Antes estrela, o Carlinhos passou a coadjuvante chato.
O advogado, Tomás Bastos, por exemplo, enquanto o cliente permanecia calado e apagado no "interrogatório", destacava-se pelo garbo, pelos sorrisos e por um perfume francês bem forte. Bastos foi ministro da Justiça no Governo Lula. Talvez, deva ser destacada também a inconveniência de um ex-ministro da Justiça rebaixar-se à condição de advogado chicaneiro de um meliante de alta periculosidade; mas isso é lá um direito dele e do cliente.
Destacou-se o deputado petista Vaccarezza, por sua declaração de "love" ao Cabral, descobridor de Paris.
Destaque-se também a grande pizza que está sendo assada. Não pelo tamanho ou novidade, mas porque insossa. Pizzas passadas e assadas no mesmo forno, também grandes, tiveram seu quê de sal e pimenta.
Brilhar, só brilhou a Andressa, a mulher do Carlinhos. Não um brilho intenso, não ainda uma Thereza Collor. Mas promete ser a salvação. E é preciso salvar a CPI. Tendo o contribuinte de pagar por uma investigação que se sabe fajuta, é preciso, pelo menos, salvar o espetáculo midiático. Que passará a se chamar "CPI da Andressa".


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